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Nos últimos tempos somos todos os dias bombardeados com novas tecnologias: fogões elétricos, aspiradores automáticos, tablets que juntam as tecnologias de computadores e telemóveis e até casas e carros controlados por controlo remoto. A adesão às novas tecnologias tem sido feita em peso. Isto não significa que aqueles montinhos de metal, por muito inteligentes que sejam, substituam as pessoas. Isso é impossível; apenas acontecerá se os humanos deixarem.
O impacto das tecnologias na nossa vida não nos irá tornar mais inteligentes ou mais ignorantes.
Por um lado, o uso das novas tecnologias no trabalho tem ajudado muitos profissionais, simplificando o seu trabalho, mas nunca substituindo-os. Por exemplo, nos hospitais, o uso das máquinas ventiladoras ajuda os doentes a respirarem melhor, mas não significa que o doente esteja bem. Os médicos e enfermeiros são indispensáveis em tratamentos e recuperações. As máquinas mantêm as vidas, mas não lhes dão consolo e carinho, coisa que só um humano consegue fazer.
Por outro lado, há quem use as novas tecnologias para puro divertimento, como consolas, jogos de computador, filmes, redes sociais, entre outros. Prova disso é o tempo que muitas crianças e jovens passam em frente a televisões e consolas. Eles não se tornam ignorantes por estarem a jogar, mas sim por perderem demasiado tempo com o que não lhes ensina nada. Há crianças inteligentes que também jogam com consolas.
Concluindo, as pessoas não se tornam mais ou menos inteligentes, mais ou menos capazes por aderirem às novas tecnologias. Tudo depende da forma como gerem o tempo em contacto com as máquinas em contraste com o tempo que gastam comunicando com as pessoas.
Joana Mousaco,
12ºA