No passado dia 18 de junho do corrente mês, no âmbito da disciplina de Educação Moral, um grupo de “exploradores” dos 5ºs e 7ºs anos, turmas A, B, C, madrugou cheio de energia, alegria e boa disposição, para se concentrar, pelas 6:35h, junto à escola sede de Mação. Sensivelmente dez minutos depois, acompanhados por quatro professores, iniciavam uma empolgante viagem rumo a Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, com o objetivo de passarem um dia singular junto da natureza. Durante a viagem, e à medida que se aproximavam do destino, a curiosidade e a animação iam tomando conta dos pequenos grandes descobridores. Chegados ao Badoka Safari Park, um extraordinário parque florestal animado por uma diversidade surpreendente de 600 animais selvagens pertencentes a 75 espécies diferentes, todos mergulharam na magia que pairava no ar. A ansiedade, euforia e satisfação eram visíveis nos mais pequenos.
Bilhetes pagos e pulseiras nos braços, alunos e professores iniciaram a sua aventura, começando por visitar o Continente Africano, confortavelmente instalados num trator com reboque, onde um simpático guia lhes assegurou uma explicação detalhada sobres as espécies observadas (características biológicas, habitat, alimentação, reprodução). O brilho refletido no olhar e o sorriso estampado no rosto de cada um, dava conta do entusiasmo e da alegria contagiante dos alunos! E foi assim, levados pelo interesse e entusiasmo que, ao longo de uma hora, observaram de perto a beleza de muitos animais, vivendo em plena liberdade: búfalos, lamas, javalis, iaques, veados, gamos, gnus, cangurus, nandus (também conhecidos por emas), girafas, avestruzes, zebras, tigres, entre outros. Finalizada esta primeira etapa do dia, iniciou-se um longo passeio pedestre, que permitiu a todos conhecer os habitats de diferentes espécies animais. Avistaram-se cegonhas, pavões, flamingos e íbis, visitou-se o parque dos coatis e dos cangurus e, por fim, assistiu-se à sessão de alimentação dos lémures de cauda anelada e de barriga vermelha, originários da Ilha de Madagáscar, bem como ao magnífico show das aves de rapina, onde a águia do deserto, o abutre e o Maraburealizaram voos livres e nos deram a conhecer algumas formas de caçar as suas presas.
Chegada a hora do almoço, miúdos e graúdos, puderam desfrutar a harmonia da paisagem circundante e respirar o ar puro do pinhal. Acomodados nos bancos dispostos pelo parque de merendas e aproveitando a sombra das copas de frondosas árvores, saborearam-se as deliciosas iguarias trazidas de casa, enquanto pequenas aves os presenteavam com melodiosos chilreios.
Repostas as energias, o grupo foi, já da parte da tarde, invadido pelo brilho e alegria de variadas espécies de pássaros, que emolduravam o jardim de aves exóticas, cobertas pelas suas penas de cores vivas e estonteantes: caturras, tucanos, araras, papagaios e catatuas exibiram pequenas danças acrobáticas.
Visitou-se, posteriormente, a ilha dos primatas, ficando-se a conhecer um pouco mais do dia-a-dia dos chimpanzés e babuínos.
Depois de percorrida uma boa parte do parque a pé, nada melhor para refrescar o corpo do que experienciar um rafting africano a bordo de um barco pneumático. Singrar nas águas turbulentas dum “rio” nascido em pleno parque alentejano foi, sem dúvida, um dos momentos altos da tarde, talvez um dos mais apreciados por todos.
A fim de retemperar as forças, o grupo pôde lanchar calmamente e divertir-se realizando diversas atividades lúdicas.
Antes do regresso a casa, compraram-se algumas lembranças e tiraram-se fotografias para mais tarde recordar.
Esta foi uma viagem verdadeiramente sentida na pele e na alma: um dia agradável vivido de forma empolgante por todos os que nele participaram! Uma experiência única a repetir e que todos irão evocar e guardar no baú das mais belas recordações das suas vidas!
Resta-nos agradecer ao Sr. Virgolino, motorista da Câmara Municipal de Mação pela sua simpatia e profissionalismo.
Eis-nos chegados desta forma divertida ao fim de mais um ano escolar. Recordemos, sonhemos e vivamos as férias tão merecidas.
A professora Ana Gameiro