Na minha opinião, a visita de estudo a França foi…

A visita de estudo a França foi, para mim, inesquecível. Para além de bem organizada, penso que os lugares visitados foram muito bem escolhidos, pois correspondem aos interesses dos jovens da nossa idade, para além de nos terem proporcionado uma certa riqueza de conhecimento. Contudo, a visita à Opera Garnier deixou um pouco a desejar, pois não conseguimos ver os camarotes e o palco onde decorrem os espetáculos. Outro aspeto foi o facto de termos de passar muito tempo em filas para a casa de banho, pelo facto de haver muitos turistas.

Apesar de terem ocorrido alguns problemas, diverti-me imenso e acho que são esses mesmos problemas que também deixaram a viagem tão inesquecível!

Achei a cidade de Paris deslumbrante, mas também um pouco barulhenta. Na várias visitas que fizemos, gostei do facto de estarmos divididos em grupos, estando porém livres para estar com outros colegas, pois que foi muito seguro e prático, principalmente nos parques visitados.Viajar em conjunto com tantos colegas é bem diferente de viajar em famíla!

No final, senti-me muito satisfeita com esta experiência que nunca irei esquecer!

Francisca Marques, 7ºA

Esta viagem foi muito importante para a nossa aprendizagem, porque pudemos conhecer os lugares mais emblemáticos de Paris, uma cidade gigantesca, mas muito encantadora. Além disso, permitiu-nos viver novas experiências muito divertidas e inesquecíveis.

Ashley Mendes, Lara Craveiro e Clara Cardoso, 8ºB

Olá, eu sou o Tomás Timóteo e tenho 14 anos. No mês de abril de 2024, tive a excelente oportunidade de participar numa visita de estudo a França, com a duração de 6 dias. Viajamos de autocarro. Foi a maior viagem que fiz – 18 horas de ida e outras 18 de volta. E olhem que já viajei muito: Dubai, Angola e Inglaterra são alguns dos países onde já passei férias e agora França também faz parte do meu rol de viagens!

Fomos ao Futuroscope, à Disneyland e visitámos vários monumentos francenses famosos no mundo inteiro, como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo, entre outros. Foi, de facto, uma viagem muito agradável em que conheci outras pessoas e convivi mais de perto com aquelas com quem já estava familiarizado. Comprei várias lembranças para a minha família e para mim. Contudo, o principal são as boas memórias dos momentos passados com os meus colegas e amigos, tanto em parques de diversão, como em simples quartos de hotel!

Une belle vue de Paris

Tomás Timóteo, 8ºB

Uma aventura em França

Entre os dias 25 e 30 de abril, alunos dos 7º, 8º, 9º e 10º anos do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte de Mação participaram numa emocionante visita de estudo a França, promovida no âmbito da disciplina de Francês e em colaboração com a Escola Básica e Secundária Dr. Manuel Fernandes, de Abrantes.

Ao todo, 48 alunos tiveram a oportunidade de explorar os encantos de Gália, acompanhados pelas professoras Clara Neves, Magda Fonseca, Sílvia Ramadas e Graça Dias, que não pouparam esforços para garantir que esta viagem fosse memorável em todos os sentidos.

Após 16 horas em circulação, já em França, o cansaço e as poucas horas dormidas no autocarro em nada diminuíram o entusiasmo de todos para viverem a sua primeira grande aventura no Futuroscope, em Poitiers. Neste parque de contornos futurísticos, os estudantes tiveram a oportunidade de mergulhar num mundo de tecnologia, ciência e entretenimento. Exploraram exposições interativas, assistiram a espetáculos de realidade virtual e descobriram as maravilhas do futuro de forma lúdica e educativa.

Nos dois dias seguintes, Paris, a cidade das luzes e do amor, encantou os alunos com os seus monumentos emblemáticos e locais históricos. Tiveram, assim, a oportunidade de explorar o esplendor da Opéra Garnier, mergulhar na arte e história no Musée du Louvre, contemplar a grandiosidade do Arc de Triomphe e vivenciar a efervescência comercial e o esplendor das Galeries Lafayette. A majestosa Tour Eiffel e a Basilique du Sacré-Coeur ofereceram vistas panorâmicas da cidade. Por seu turno, a visita ao parque France Miniature proporcionou uma viagem pelo país em miniatura, permitindo aos alunos explorarem as suas regiões e maravilhas arquitetónicas de uma forma única e divertida.

Ainda em Paris, um dos momentos mais especiais da viagem foi vivido num mini-cruzeiro de Bateau Mouche pelo rio Sena, onde foi possível admirar o encanto dos monumentos parisienses iluminados à noite, criando memórias que certamente irão perdurar.

Esta extraordinária viagem culminou com um dia de pura magia e adrenalina na Disneyland, onde a fantasia se torna realidade e os sonhos ganham vida. Entre as mais incríveis diversões, desfiles coloridos e encontros mágicos com as personagens favoritos da Disney, cada momento foi repleto de risos e admiração. O espetáculo noturno transformou o céu num palco de luzes e cores, encerrando um dia inesquecível.

De regresso a casa, os alunos trouxeram consigo não só lembranças inesquecíveis, mas também aprendizagens que transcendem as páginas dos manuais e ainda o fortalecimento os laços de amizade entre os alunos e professores, num ambiente de convívio e de partilha que foi muito além das fronteiras da sala de aula.

Além das experiências culturais, a imersão num ambiente internacional desafiou os jovens a saírem da sua zona de conforto, a comunicarem em francês e a adaptarem-se a diferentes culturas e costumes, promovendo um maior entendimento e apreciação da diversidade cultural, ao experienciarem in loco as tradições, costumes e gastronomia francesas. Cada momento da viagem foi registado com entusiasmo pelos alunos num Carnet de Bord, que será uma preciosidade para mais tarde recordar. Estes registros não só perpetuarão as lembranças desta aventura, mas também servirão como testemunho do crescimento pessoal e cultural de cada participante.

Em suma, esta aventura em França foi muito mais do que uma simples viagem turística; foi uma jornada de conexão, descoberta e aprendizagem. Os participantes regressaram à sua rotina escolar com o coração cheio de memórias inesquecíveis, novos conhecimentos e amizades duradouras. Que esta experiência seja uma inspiração para futuras aventuras!

Os alunos de Francês com a colaboração da professora da disciplina, Clara Neves

Projeto eTwinning

Le Français Ensemble et par nos mêmes

No âmbito da disciplina de Francês, as turmas do 7º Ano participaram ao longo do primeiro semestre num projeto eTwinning europeu, em conjunto com outros países europeus – Itália, Grécia, França  – e ainda uma escola portuguesa – Águeda.

Sob o tema Le Français ensemble et par nos mêmes  (O Francês em conjunto e por nós próprios), os alunos que este ano letivo iniciaram o estudo desta língua estrangeira, embarcaram numa aventura linguística, em que a aprendizagem transcendeu o manual escolar e os tradicionais processos de ensino-aprendizagem, , através de experiências colaborativas com outros alunos europeus que se encontram também em processo de iniciação à língua.

Deste modo, as atividades iniciaram com a apresentação dos países, escolas, professores e países envolvidos, através de dois murais digitais, utilizando para o efeito a aplicação Padlet. Foram atividades bastante divertidas em sala de aula, que mobilizaram o desenvolvimento de competências não apenas linguísticas, ao nível da escrita e da oralidade, mas também digitais, culturais e estratégicas, sempre com o acompanhamento dos docentes. De forma a promover uma maior aproximação entre todos os participantes, foi também feita a troca de postais de boas festas, por correio, tendo os mesmos sido elaborados pelos alunos.

Até ao final do ano letivo, várias atividades colaborativas estão ainda previstas, nomeadamente: criação do logotipo do projeto, elaboração de jogos/passatempos digitais sobre conteúdos lecionados para desafiar os parceiros, trabalhos de grupo, videoconferências, entre outras. O objetivo final do projeto será a realização de um e-book que reúna atividades, destaques, encontros, produções e tudo o que possa testemunhar a evolução do trabalho durante o ano letivo.

Estudar francês nunca foi tão divertido! Por isso vamos continuar a aprender a apender!

Aqui fica um pequeno vídeo das atividades realizadas!

À bientôt!

Profª Clara Neves





Qual a diferença entre Halloween, Dia de Todos os Santos e Dia dos Mortos?

Entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro, várias são as tradições que, um pouco por todo o lado, animam miúdos e graúdos.. Falamos do Halloween, Dia de Todos os Santos e Dia dos Mortos. Coincidentes com a chegada do Outono, estas festas , muitas vezes confundidas, são no entanto, bastante diferentes. Se as datas se sucedem, o significado e os ritos não são os mesmos.

Qual é, então, significado, data e origem de cada uma destas festividades?

Halloween

Comemorado a 31 de outubro, o Halloween, conhecido pelas suas magníficas e assustadoras abóboras esculpidas, bruxas, fantasmas e monstros é uma festividade celta que originalmente marcava o Ano Novo. Os celtas celebravam o deus da morte “Samain”, no último dia de outubro, onde de acordo com as crenças, os mortos visitavam os vivos. A palavra “Halloween” vem da contração do inglês “the eve of All Hallows’ Day” para “All Hallows-Even”, que significa “a véspera de todos os santos“.

O Dia de Todos os Santos

Esta festa religiosa é celebrada pelos cristãos católicos que celebram todos os mártires e santos do cristianismo desde o século IX.
A Igreja Católica Romana celebra a “Festum Omnium Sanctorum” a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro.
A Igreja Ortodoxa Oriental celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa.

Em França, esta festividade ´recebe o nome de La Toussaint. Tal como em Portugal, também é feriado. Mas os alunos franceses ainda têm direito a uma outra regalia: quinze dias de férias! Já em Portugal, em certas regiões, a pequenada percorre as ruas, na manhã do primeiro dia de novembro para “pedir bolinhos” nas redondezas, utilizando o pregão: “Pão por Deus”. Para muitos, também é nesta data que se acende a primeira lareira, pois o frio já aperta.

Não confunda Dia de Todos os Santos e Dia de Finados! Se no dia 1 de novembro são comemorados os santos, no dia seguinte, os católicos rezam pelos seus entes queridos desaparecidos. É por isso que vão ao cemitério homenagear os túmulos e colocar flores, principalmente crisântemos.

Dia dos Mortos: uma celebração alegre e colorida

No México, no dia 2 de novembro, celebra-se “El Día de los Muertos” (O Dia dos Mortos), cuja origem remonta à época pré-colombiana. Durante esta festa alegre e colorida, cujas celebrações começam no dia anterior, as famílias prestam homenagem aos seus falecidos. Em cada casa é instalado um altar em memória dos mortos e nele são colocadas oferendas, velas e flores. Os cemitérios também são alvo de romaria. As famílias limpam as sepulturas, decoram-nas com flores e velas e, por vezes, comem perto delas. Nas ruas há desfiles, onde é possível encontrar crianças e jovens fantasiados de esqueletos ou “skeleta Calaveras”.

Happy Halloween!

Feliz Dia de Todos os Santos!

Joyeuse Fête de La Toussaint!

Feliz Día de los Muertos!

Professora Clara Neves

Fonte consultada: https://momes.parents.fr/calendrier-fetes/halloween/quelle-difference-entre-halloween-et-la-fete-des-morts-897303

Uma exposição do outro mundo…

O mês de outubro aproxima-se do seu final com dias mais curtos, cinzentos e chuvosos! E é nesta estação outonal de folhas amareladas e escarlates que cobrem as ruas e rodopiam ao sabor do vento que três diferentes festividades marcam a sua presença nos dias 31 de outubro, 1 e 2 de novembro!

O que têm em comum.?... O Além …. O mistério…. O sobrenatural… O esotérico!

O que as difere? As respetivas tradições e país(es) de origem!

Falamos do Halloween, de La Toussaint / Dia de Todos os Santos e do Día de los Muertos!

Assustador? Divertido? Fantástico? Emocionante? Terás de experimentar!

Visita a exposição que os professores e alunos de inglês, francês e espanhol prepararam sobre estas efemérides!

Vai ser uma experiência do OUTRO MUNDO !

     A pirata

 

Era de noite, estava tudo calmo, o mar estava em maré baixa, a brisa quente de início acariciava levemente a folhagem das árvores. Todos dormiam, o que ajudava à fuga de Clair. Finalmente iria ser livre, poderia sair da Irlanda e seria pirata, o seu sonho de infância. 

     Claire era uma jovem mulher, de cabelo cor de fogo e olhos verdes selvagens, com sardas de chita espalhadas pela cara. Era inteligente, segura em si, decidida, mas também teimosa. Ansiava fugir de casa, porque o seu pai era comandante de um navio e ela  queria ter o mesmo futuro que ele, mas foi travada pela família.  Contudo, por ser teimosa, juntou-se a uns amigos que também se queriam aventurar pelo mar.  Eram 13 ao todo, e todos rapazes.

     Clair era a mais experiente em navegação, pois viajava frequentemente com a família, logo seria a capitã do navio.. Encontraram-se no cais , conforme a hora marcada, às 23 horas em ponto. Tinham todos uma pequena mochila só com o necessário: um pouco de comida, para dois dias, no máximo, e umas quantas roupas. A primeira coisa que fizeram foi combinar qual seria o cargo de cada um e que barco iriam tomar, ou melhor dizendo,  roubar. Muitos queriam um barco que tinha atracado há pouco tempo, o Eleonora, mas Clair achava melhor o Devil, um barco que ela tão bem conhecia. Acabaram por escolher o Devil. Quanto ao rumo, metade queria ir para a zona portuguesa, já que os barcos portugueses vinham cheios de ouro e especiarias  enquanto que a outra metade só queria explorar. Até Clair estava indecisa, por isso pediu ajuda a Kayan, o seu melhor amigo e o seu braço direito. E, bem, decidiram então navegar até aos mares nórdicos. Até lá,  iriam treinar para serem os melhores piratas.

     Diogo tinha ouvido falar de uma tripulação pirata que tinha atracado perto do palácio. Então decidiu ir ver com seus próprios olhos, pois nunca tinha visto um pirata, mas o que o surpreendeu foi ver uma mulher… a mulher mais bonita que tinha visto na vida. Tentou falar com ela, mas foi impedido pela tripulação. Assim,  decidiu pedir para se juntar ao grupo, só para falar com ela falar. Passou-se uma semana e passou a ser  aceite por todos. Um  dia quando chegou ao barco, para com eles conviver, encontrou os guardas reais a levarem toda a tripulação. Tentou impedi-los, mas  eles disseram que tinham ordens para os prender.

     Diogo ia vê-los todos os dias, o que deixava Vitória ainda mais irritada. Apesar de tudo,  conseguiu provar que eles eram inocentes e fez com que eles fossem libertados.

     A rainha Elizabeth quis, então,  conhecer Clair, a mulher que tinha ficado com o coração do seu filho. Quando esta lhe foi apresentada. Elizabeth não acreditou que ela fosse uma pirata, pois uma mulher bela, inteligente e de personalidade forte não poderia ser pirata, não na sua opinião. A rainha já estava a ficar velha e precisava de netos e, pouco a pouco, foi aceitando Clair como sua futura nora.  Foi então que o inesperado aconteceu e a pobre rainha morreu às mãos de Vitória que, cheia de inveja, colocou veneno no seu chá. Quando o crime foi descoberto,  Diogo expulsou Vitória do Castelo e do Reino. 

    

 A primeira semana no mar é sempre a mais difícil, mas eles passaram por tudo juntos, como uma tripulação pirata. Ao longo da sua viagem rumo aos mares nórdicos, viveram imensos contratempos,, desde enormes tempestades, até dias de sol tão intenso que dava para assar canas à sombra. Porém,  eles não desesperaram, mantiveram-se unidos e com a mesma alegria com que começaram a sua aventura.

     Passaram-se 5 anos, Clair tinha então 17 anos, sempre fora a mais nova, enquanto que Kayan, o seu melhor amigo, era o mais velho, tendo agora 20 anos. Os restantes tinham entre 18 e 19 anos.

     Certo dia, decidiram  ir à corte inglesa para tentarem roubar a comida da rainha. Má sorte tiveram eles, a corte passava por momentos difíceis, o príncipe não queria casar com a princesa que tinha sido escolhida para ele, a Vitória.  A rainha aumentou o número de guardas reais, pois o príncipe estava sempre a fugir para se aventurar por aí, normalmente ia para perto do mar.

     Vitória tinha o cabelo preto curto, olhos cor de noite, era magra como um cão. Só lhe interessava ser rainha, ela só procurava a riqueza da corte.

     Clair acabou por ser presa juntamente com a sua tripulação. Tudo porque Vitória tinha mandado uma empregada seguir Diogo, o príncipe.

     Passaram-se meses em que o Diogo tudo fez para conquistar Clair e lá conseguiu o que queria. Clair iria tornar-se rainha e a sua tripulação seria protegida pela corte real britânica.

     O casamento foi, bem, único! Clair vestida de pirata, tinha muita luminosidade, a tripulação estava lá toda e Kayan foi o seu padrinho. Clair foi uma rainha inovadora, criou sindicatos para a proteção dos navegantes e bolsas de ajuda para todo o povo, desde os camponeses até aos cozinheiros do palácio e navegantes. Foi algo que o povo inglês guardou  nos seus corações para sempre.

Catarina Camarinhas, 8ºA

Details

O Benfica é o melhor!

Benfica é o nome do meu gato. O meu gato é verde e tem a garra de um leão.

Ele tem duas champions. Gosta de comer lagartos com batatas fritas.

A sua bebida preferida é cerveja. O seu animal de estimação é um dragão chamado “Hulk”. O seu desporto favorito é caçar águias. A sua cama é em tons de verde e branco. O Benfica gosta de usar casaquinhos da Nike. O Benfica tem uma namorada chamada VAR.

Juntos gostam de viajar pelo mundo. Estão a pensar casar!…

7º B – LECA

(Texto coletivo)

“Os Caminhos são para ir…” – Projeto de Cidadania e Desenvolvimento – 11ºA

Os Caminhos que trilhamos…

Os nossos Caminhos são muito mais do que apenas caminhos.

São aprendizagens que se alcançam e concretizam. Experiências que se vivem. Crescimento e conhecimento que queremos adquirir.

Acompanha-nos nesta caminhada. Faz o caminho connosco… E aprende também!

Dia da Lógica 2022, Parque Arqueo Social Andakatu, Mação

Cidadania e Desenvolvimento – Turma 11ºA

“Os Caminhos são para ir…” – Projeto de Cidadania e Desenvolvimento – 11ºA

A turma continua a desenvolver o projeto da Cidadania e Desenvolvimento em articulação direta com o projeto do Parque Arqueo Social “Andakatu”. O projeto contemplou no ano letivo 2021/22, deslocações mensais em que a equipa do Museu de Arte Rupestre de Mação veio à escola ou a escola foi ao Museu.

Pretendeu-se que os alunos saíssem para fora dos muros da escola e que desenvolvessem atividades no parque, no museu ou no ITM em estreita articulação com as disciplinas do currículo (Curso de Ciências e Tecnologias) ou ainda que pudessem, em contexto escolar receber os colaboradores do Museu de Mação.

Quanto às atividades já desenvolvidas, os alunos tiveram a primeira abordagem ao projeto no dia 13 de dezembro: no espaço do ITM, fazendo um curto workshop sobre Geologia, dinamizado pela Prof. Dra. Sara Garcês e participaram numa conversa o Prof. Dr. Hugo Gomes sobre a importância e o impacto da Geologia nas nossas vidas no século XXI.

Depois fizeram voluntariado ao serem colaboradores construtores da cabana do neolítico (transportando molhos de centeio e aprendendo a fazer cordas com ráfia no espaço do Arqueo Parque Social) para a cobertura da cabana. Os alunos tiveram ainda a oportunidade de assistir a uma pequena explicação sobre a importância da arqueologia e do estudo das ossadas dos humanos deste período da pré-história. Os alunos estiveram acompanhados pelas professoras de FQ, Biologia e Geologia, Matemática e pela DT, Coordenadora do projeto.

No dia 13 de janeiro assinalaram o “Dia da Lógica” na segunda deslocação ao Arqueo Parque Social, onde tiveram o privilégio de participar na atividade “Conversas sobre o que é a lógica”, com o Prof. Doutor Luíz Oosterbeek, o Dr. José António Almeida, Diretor do AEVH, Mação, o Dr. Vasco Estrela, Presidente da Câmara Municipal de Mação em articulação com as disciplinas de Filosofia e Português e na presença das docentes destas disciplinas e da DT.

A terceira deslocação, aconteceu no dia 21 de fevereiro e envolveu as disciplinas de FQ (reações químicas) e Biologia e Geologia (fermentação), pois os alunos fizeram e viram fazer a moagem do cereal e a cozedura do pão de há 7 mil anos atrás. Também viram fazer queijo com coalho de cardo. Depois, piquenicaram no parque – pão e queijo que levaram de casa, antes do regresso à escola.

No dia 7 de abril, assistiram às “Conferências Internacionais” em língua Inglesa, no Auditório Elvino Pereira, “Arts and Sociocultural Transformation, participando no workshop Bifrost Case Studies in Short Film 2 Arts Activism, Storying Change apresentado pelo Dr. Steven Hartman. Os alunos tiveram a oportunidade de partilhar as suas histórias sobre os problemas que afetam o nosso planeta a nível do clima numa plataforma global que pretende chamar a atenção e educar nas escolas a partir dos currículos disciplinares.

Numa ótica de articulação de saberes, no dia 30 de maio, os alunos participaram numa visita de estudo a três laboratórios do departamento de Geociências, no Pólo II, da Universidade de Coimbra. Através da explicação dos colaboradores e da Prof. Doutora Maria Helena Henriques, os alunos ficaram a perceber melhor a função da Geologia e das Geociências,  na evolução e na interpretação da vida da Terra e as possibilidades de sua aplicabilidade na vida humana.

No âmbito da disciplina de Ed. Física praticaram atividades desportivas que estimularam a velocidade, a força e a agilidade, fazendo caminhada, etc, e, por fim, em junho dinamizaram a atividade “Visita Guiada”, simulando dois grupos de turistas de nacionaidade espanhola e inglesa e respetivos guias turísticos, numa exploração do Parque Arqueo Social “Andakatu”. Assim, concluiu-se o passado ano letivo, com a participação das disciplinas de Espanhol e de Inglês. A Coordenadora do projeto, a DT Sílvia Ramadas participou em algumas reuniões informais com as colaboradoras dos Museu, Dras. Anabela Borralheiro e Sandra Alexandre, no AEVH e no Museu no sentido de orientar os trabalhos.

Este ano o projeto continua…

Assim, no passado dia 2 de dezembro, a turma deslocou-se ao Parque Arqueo Social Andakatu para mais uma ação de voluntariado… As imagens falam por si.

Cidadania e Desenvolvimento – Turma 11ºA

II Semana UBUNTU no AEVH/IPAV

  • Um programa de educação não-formal marcado por uma dimensão experiencial e relacional

A Escola Básica 2,3 com Ensino Secundário de Mação realizou a segunda Semana Ubuntu Escolas, entre os dias 21 e 25 de novembro, com um grupo de 35 alunos do 10º ao 12º ano no Centro de Formação de Mação, sob orientação do IPAV (Instituto Padre António Vieira). Esta semana contou com o apoio precioso das psicólogas Sílvia Matela e Patrícia Filipe, e das professoras Sílvia Ramadas, Ana Gameiro, Eva Patrício e Maria João Almeida.

Durante cinco dias muito emotivos e intensos, os alunos desenvolveram valores e competências pessoais, sociais e cívicas através de diversas atividades (como jogos, escrita, desenho e visionamento de filmes, entre outros) que se focaram nos cinco pilares do método Ubuntu: Autoconhecimento, Autoconfiança, Resiliência, Empatia e Sentido de serviço.

Ubuntu, é um programa de capacitação destinado a crianças e jovens, desenvolvido a partir do modelo de liderança servidora, inspirado em figuras como Nelson Mandela, Martin Luther King, Malala, Gandhi, Madre Teresa de Calcutá e Desmond Tutu, entre outras figuras defensoras dos direitos humanos. Ubuntu é uma filosofia de origem africana que tem como lema “Eu Sou porque tu És”.

Deste modo, esta formação promoveu a educação para a cidadania, empatia, diálogo, promoção da paz e justiça social, o fortalecimento da cultura democrática, a participação cívica de estudantes de contextos vulneráveis e a liderança servidora. Desenvolveu ao mesmo tempo competências de resolução de conflitos e de construção de pontes, contribuindo assim para a transformação dos alunos em agentes de mudança ao serviço da comunidade, ajudando a construir um mundo mais justo e solidário.

Terminada esta formação, os alunos e os professores envolvidos definem esta semana como transformadora, já que a filosofia Ubuntu promove a mudança positiva dos alunos e do mundo.

Margarida Saramago, 12ºA