Infância

 

Viagem à minha infância

            Queria voltar atrás no tempo e lembrar como vivia na minha infância.

– Então é isso que vou fazer hoje, e tu vens comigo!

Sempre fui uma criança honesta, cuidadosa, preguiçosa e muito teimosa, o que mais me marcou foram os meus primeiros passos, as minhas primeiras palavras e também o nascimento do meu irmãozinho, mas vamos do início.

Quando era criança, sempre gostei de brincar ao faz de conta, às limpezas e aos pais e às mães, mas sempre que jogava isso com o meu pai, ele fazia-me cócegas e acabava assim o jogo.

Da minha boca, saiam muitas coisas, principalmente parvoíces, mas o normal tema entre amigos era a escola “dos grandes”, porque nunca sabíamos o que havia naquela escola. Agora que aqui estou, sinto que é apenas uma escola normal!

Nos meus tempos livres, eu brincava na casa dos meus avós, corria, pulava, dançava, cantava até que o sono viesse ao de cima.

Na minha família, convivíamos muito, marcávamos jantares, almoços, lanches e fazíamos viagens por todo o Portugal.

–  Cuidado , Soldado! A viagem vai ser turbulenta!

 

Inês Jesus Ferreira,  7ºA

Texto de opinião

 

Cativeiro de animais em discussão

Na aula de Português foi realizado um debate no qual o assunto a debater era “Os animais em cativeiro”.

A turma foi dividida em dois grupos que debateram entre si se os animais deveriam ou não estar em cativeiro.

A meu ver, o debate foi muito renhido, e ambos os grupos apresentaram argumentos que levaram ao objetivo de um debate que é “discutir” e apresentar argumentos e contra-argumentos.

Na minha opinião, quer os argumentos de um grupo, quer os do outro estavam corretos e aceitáveis, mas a minha conclusão foi que os animais só devem ficar em cativeiro em casos excecionais, por exemplo se estiverem em vias de extinção e precisarem de condições melhores para se poderem reproduzir, nos outros casos os animais merecem e devem ter uma vida normal no seu habitat natural junto dos seus, pois, se esses animais forem habituados a fazerem-lhes tudo, vão perder as suas capacidades de caça, e instinto selvagem, por exemplo.

                                          Jéssica Moucho, 7ºA

 

 

Texto de Opinião

Atualmente, o mundo vê-se perante uma situação inigual. Nenhum ser humano até à data terá vivido aquilo que vivemos atualmente: o confinamento, o distanciamento, o isolamento. Desde janeiro que assistimos ao aumento dos casos, da aflição, principalmente daqueles que estão no grupo de risco, e desde fevereiro que os países europeus começaram a adotar medidas com o apoio da União Europeia. A União tem sido um grande apoio a diversos países, todavia será que poderia fazer mais?

Como já referi foram adotadas diversas medidas. Em primeiro lugar, a organização supranacional comprometeu-se a cooperar com três mecanismos: o Sistema de Alerta Rápido e Resposta (SARR); o Comité de Segurança da Saúde (CSS); a Rede de Comunicadores do Comité de Segurança da Saúde, isto facilita a troca de informações. De seguida, a comissão irá fornecer orientações técnicas na avaliação de riscos, definição e diagnóstico através da Healthy Getaway, organização de saúde composta por Estados-Membros. Depois destes pontos, foi definido que a UE iria financiar os voos de repatriamento de cidadãos membros que estivessem, primeiramente, em Wuhan (o primeiro foco da epidemia), ficando estabelecido que iria pagar, pelo menos 75% dos custos dos voos. A União Europeia foi mais além e estabeleceu um fundo de 232 milhões de euros que serão aplicados em diversos pontos do planeta, não só nos Estados-Membros, para ajudar os países em desenvolvimento. Por último, a UE propôs-se a ajudar a China através de ajudas técnicas para a superação da doença.

Todas estas medidas foram estreitamente realizadas de forma correta, porém poderia existir mais ajudas técnicas que fossem diretamente canalizadas para os Estados-Membros, como por exemplo o fabrico de máscaras. Estes últimos tempos foram, também, marcados por um afastamento entre os países-membros, mais nomeadamente entre a Europa do norte e do sul. Alguns deles demonstraram mesmo estar contra as ajudas aos países mais afetados, como Itália e Espanha. Um comportamento incorreto e pouco solidário por parte dos mais contribuintes da União Europeia, mas este fator poderá tornar-se igualmente um fator de distanciamento.

Acredito que as medidas aplicadas tenham surtido efeitos positivos, mas serão suficientes?

Mariana Cardoso, 12ºano

Objetivos

 

Mar Português

“Mar Português” é um dos mais belos poemas da Mensagem de Fernando Pessoa, que se engloba na segunda parte: Mar Português, curiosamente o título do poema… É um poema bastante interessante e com uma qualidade inigualável.

Os versos “Valeu a pena? Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena” remetem para o sofrimento das mães que choraram a partida dos seus filhos, “quantas mães choraram”; para os filhos que rezaram para que os seus pais regressassem a casa vivos e de saúde, apesar de muitas vezes ser em vão, “Quantos filhos em vão rezaram” e para as futuras noivas, que não tiveram a oportunidade de se casar, devido à morte dos seus amados e futuros maridos, “Quantas noivas ficaram por casar”. Infelizmente, o que foi referido anteriormente foi uma realidade, que provocou um grande sofrimento a todos aqueles que tinham familiares e amigos a bordo.

Será que valeu a pena tanto sofrimento de modo a obter os objetivos? No meu ponto de vista, tudo vale a pena, porque para se alcançar algo de grandioso na vida é necessário sofrimento e espírito de sacrifício e, no final, a recompensa é superior a tudo o resto. Por exemplo, se lutarmos por aquilo que queremos chegaremos sempre ao objetivo final e quando se olhar para trás será possível verificar que valeu a pena todo o sofrimento. A insistência é algo muito positivo porque, por exemplo, se abdicarmos dos objetivos, haverá um arrependimento do que poderia ser feito e não foi.

Em suma, no meu ponto de vista, o esforço e a coragem para obter o que se quer é sempre algo muito positivo. É claro que tudo na vida implica sofrimento e dor, mas a recompensa será muito maior e vantajosa e, no fim, “Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena”.

 

Daniel Patrício, 12ºA

Ideais

As crenças em ideais

 

Em pleno século XXI a existência de crença em ideais é bastante importante para qualquer ser humano desde o adolescente a adultos.

Vejamos o facto de existirem adolescentes que têm ideais religiosos e por isso acreditam que o ser superior (dependendo da religião) é um exemplo de vida, é um exemplo do bem. Nesse caso, estes jovens vão querer fazer o mesmo que ele de forma a melhorar o mundo. Por exemplo, na religião católica acredita-se que Deus é o exemplo do bem, logo, os seus seguidores, ou melhor, as pessoas que o têm como ideal, vão querer fazer o bem tal como ele, como, por exemplo, ajudar os mais desfavorecidos. Na minha opinião, ter este ideal é bastante importante e favorável.

Existem milhares de ideais que levam jovens a seguir um certo modelo. Outro grande exemplo é a música, muitos são aqueles que procuram e usam a música como a cura para os problemas da vida, como problemas psicológicos, por exemplo. Se um jovem tem como ideal Mozart, todas as músicas que o mesmo já produziu funcionam como um calmante, no caso deste jovem estar a ter um dia menos positivo, como uma motivação para este também fazer algo para os outros que tenha o mesmo efeito que a música tem para ele.

Para concluir, na minha opinião, os ideais são bastante importantes para qualquer jovem, pois quase que os obriga a ter objetivos claros e definidos.

 

Beatriz Santana, 12ºA

Texto de opinião

 

A sociedade do “eu”

A sociedade atual tem vindo a ser cada vez mais fustigada com atitudes que revelam que o ser humano está cada vez mais egoísta.
O poder e a riqueza influenciam o comportamento e a atitude de muitas pessoas. O “eu” está cada vez mais presente em detrimento do “nós”. E, infelizmente este pensamento egoísta tem vindo a aumentar especialmente nas pessoas que possuem mais poder, basta ligar a televisão ou outro meio que transmita informação para perceber que a corrupção é uma palavra com que a sociedade tem que lidar atualmente.
Parece que o ser humano tem no seu ADN a informação que quanto mais tem, mais quer e este pensamento que tem, cada vez mais, cava um fosso entre os ricos e os pobres e se não se fizer nada em relação a isso esse fosso pode nunca ser fechado.
Felizmente, para a sociedade, atitudes altruísta ainda existem (ações de solidariedade, voluntariado, etc.) porém estas atitudes por vezes são manchadas por quem se aproveita delas para retirar algum benefício para si, como é o caso de algumas fundações que se aproveitam da solidariedade de uns e da necessidade dos outros para tirarem benefícios para seu próprio proveito.
Em suma, toda a sociedade devia repensar as suas atitudes e pensar mais no “nós” do que no “eu”, pois só assim poderá existir um mundo com mais igualdade.

Sara Bento, 10ºA

Opinião

 

 

Bahia tem 954 mil crianças e jovens em situação de pobreza …

 

Igualdade de oportunidades

                No tempo em que vivemos, no séc. XXI, já com a tecnologia e a ciência avançada, revolta-me como ainda é possível haver gente que não vai à escola, mulheres que não podem ter a mesma liberdade que os homens e que pessoas passem fome e que não tenham as mesmas oportunidades que as outras pessoas.

Há pessoas que têm orgulho em dizer que são ricas, que fazem isto e aquilo, e que têm tudo. Mas, se têm tudo, porque não podem, por exemplo, enviar ou dar alimentos ou dinheiro para aqueles que mais precisam? Quando dão, dão indignadas, porque depois não podem ir passear ao estrangeiro ou porque não podem ir comer a um restaurante cinco estrelas.

É interessante como há uma elevada desigualdade de raça, por exemplo. Não podem ter a oportunidade de nem sequer beber um copo de água transparente. Devia-se ajudar também os outros a ter oportunidades como muita gente tem. Os Africanos, por exemplo, não são mais “burros” ou mais inteligentes que os Chineses ou os Portugueses. A educação e os valores são algo que deve ser transmitido para toda a gente. Se as pessoas não disseram, por exemplo, “bom dia” ou “boa tarde” quase ninguém se fala. Há muita gente que não tem muitas oportunidades, mas que com a sua vontade própria tenta chegar longe!

Com o rumo que hoje em dia o mundo leva, vemos que há muita gente que tem tudo, mas não tem nada e aqueles que deviam de ter não têm, mas têm o mais importante.

 

Daniel Maia, 10A

Opinião

Art Ideias Ideais
artesanatosideiasideais.blogspot.com

 

Mudar de destino

Ninguém escolhe onde nasce, mas cada pessoa pode escolher o seu destino: resignar-se ao primeiro obstáculo que pode ser o nascer num meio desfavorecido e não fazer nada para mudar e continuar à deriva a ver a vida passar ou pode aceitar o seu primeiro obstáculo, levantar a cabeça e trabalhar para ter uma condição melhor.

Mas será que todos têm as mesmas oportunidades de construir uma vida melhor?

Uma condição social favorável dá mais meios para ter melhores oportunidades como, por exemplo, na educação, porém esta condição favorável não traz talento, pois este não é algo que se compre, é algo que se tem desde sempre e que se vai trabalhando ao longo da vida.

Atualmente, no meio do desporto e das artes são muitos aqueles que nasceram e cresceram em meios sociais desfavoráveis, mas com talento, trabalho e com humildade tiveram a tal oportunidade para contrariar o seu destino traçado logo ao nascer.

Não é sempre um mar de rosas e por vezes aquela tal oportunidade não aparece e podemos seguir por maus caminhos.

Em suma, a vida mostra que a oportunidade aparece com maior ou menor frequência, cabe a cada um agarrá-la com todas as suas forças e cabe-nos a nós lutar para que no fundo todos tenham o mesmo número de oportunidades.

 

 

Sara Bento, 10ºA

Leituras

O meu gosto pela leitura

 

Eu posso dizer que não odeio os livros nem os amo, mas posso dizer que adoro os livros especialmente de aventuras, livros que indicam cenas míticas e também os livros de mitologia grega, mas não quer dizer que eu não leia outros livros.

Os livros que mais me marcaram foram: Os cinco, Uma aventura e todos os livros do Percy Jackson entre outros.

Os cinco e Uma aventura são livros de aventura e os livros do Percy Jackson são uma mistura de elementos míticos e de aventura.

Para mim, os livros de aventura são como se eu estivesse a viver essa mesma aventura, porque parece tão real que não consigo explicar. Os livros de cenas míticas fazem com que a história seja mais perigosa, mas ao mesmo tempo haja mais ação, e, por fim, aprecio os livros de mitologia porque assim conhecemos mais deuses antigos, o que eles faziam, onde eles viviam e outras coisas sobre os deuses.

Por fim, as personagens que mais me marcaram foram: Percy Jackson, Zeus, Hades, Poseidon, o Tim e a Zé.

 

Mateus Fouto, 8ºB

 

Opinião

A Idade Média e o fascínio que exerce na atualidade

 

Atualmente, as pessoas têm um grande fascínio pela Idade Média.

A Idade Média foi um período de grandes mudanças. Como o próprio nome indica, foi o período de tempo entre a antiguidade e os tempos atuais.

Sim, houve grandes mudanças, mas, na minha opinião, nada que pudesse causar assim tanto fascínio pela parte das pessoas na atualidade.

Eu penso que as maiores mudanças foram na língua, que teve uma enorme evolução, e continua a evoluir, e na cultura, que, não tanto como a língua, também evoluiu bastante.

Hoje em dia, em Portugal, fazem-se as chamadas feiras medievais, onde as pessoas se vestem a rigor, como antigamente e se divertem como antigamente. Considero que é bom “reviver” o passado, e mostrar, principalmente aos mais novos, como era viver naquela época, sem tecnologia como a de hoje em dia, sem liberdade como a de hoje em dia.

Atualmente, nós, os adolescentes, temos demasiada liberdade, comparada à que os nossos avós deram aos nossos pais, ou até mesmo à que os nossos bisavós deram aos nossos avós, e mesmo assim continuamos a reclamar do que temos.

Eu julgo que consigo entender o gosto pela Idade Média, mas o fascínio não.

 

Maria João Matos, 10ºA