
Categoria: Textos
Página de um diário

Ortiga, 25 de março de 2021
Boa noite, diário,
Hoje foi o dia do meu aniversário, um dia muito especial comemorado ao lado da minha família, que são os mais especiais para mim. Comemoramos todos na casa da minha avó com uma carnezinha grelhada que é do melhor que há.
Infelizmente, não pude ter a presença dos meus amigos, pois a Covid não o permite, o que é triste. Recebi muitos presentes especiais, mesmo dos meus amigos à distância, mas nada se compara ao carinho que recebi da minha família e ao que os meus familiares fizeram por mim.
Espero que guardes isto, diário, para no futuro eu relembrar.
Simão Maia, 8ºB
Desafio: Baú do Tesouro
Foi lançado o desafio que consistiu em escrever um texto narrativo onde estivessem incluídas pelo menos três palavras relativas a objetos que foram retirados de um baú apresentado pela professora em aula.
Os alunos deveriam dar asas à sua imaginação…

Um tesouro que mudou uma vida
Era uma vez um casal que vivia muito feliz. Eles tinham bastante tempo de relação e gostavam imenso um do outro.
A rapariga olhou para as conchas que tinha no seu quarto e disse ao namorado que teriam que ir viajar. O namorado a partir dessas palavras, pensou no assunto, começou a revelar muito interesse. Depois de algum tempo resolveu aceitar mesmo a viagem e lá foram eles para uma ilha distante de tudo onde eles só seriam felizes um com o outro, nada os perturbaria.
O namorado, para comemoração, comprou um colar e partiram para a sua viagem. Quando chegaram à ilha, o rapaz deu o colar à namorada. Ela percebeu que não era um colar qualquer por ter um ás de copas. Investigou e percebeu que na parte de trás existia um mapa. Ela foi perguntar ao namorado sobre tudo aquilo e ele ficou muito impressionado, pois o coração que estava no colar transformou-se num ás de copas.
Decidiram ir dar um mergulho na praia próxima do seu resort, mas quando a rapariga tirou o seu anel percebeu que também ele se tinha transformado num ás de copas.
Tudo naquela viagem estava a tornar-se bastante estranho. O namorado desconfiado pediu aos donos do resort um baralho de cartas para ele investigar. Quando ele abriu o baralho, percebeu que era formado apenas por ás de copas, exceto os jokers. O rapaz pegou nos dois jokers, adicionou o colar e percebeu que juntos formavam um mapa que tinha um X no centro.
Nesse momento o rapaz foi falar com a namorada para irem resolver aquele enigma. Meteram-se a caminho seguindo as direções indicadas no mapa. Foram dar a uma zona na costa onde estava o tal X . Repararam que era um tesouro com um pergaminho no topo, mas o que eles quiseram saber era obviamente do tesouro. Abriram-no e perceberam que aquilo valeria uma vida de trabalho para eles, mas, magicamente, o tesouro só continha ás de copas. Entretanto, leram o pergaminho e ficaram a saber, se queriam aquela fortuna, não podiam abandonar aquela ilha.
Assim o fizeram e foram felizes para sempre.
Lucas Pita, 8ºB
Infância
Viagem à minha infância
Queria voltar atrás no tempo e lembrar como vivia na minha infância.
– Então é isso que vou fazer hoje, e tu vens comigo!
Sempre fui uma criança honesta, cuidadosa, preguiçosa e muito teimosa, o que mais me marcou foram os meus primeiros passos, as minhas primeiras palavras e também o nascimento do meu irmãozinho, mas vamos do início.
Quando era criança, sempre gostei de brincar ao faz de conta, às limpezas e aos pais e às mães, mas sempre que jogava isso com o meu pai, ele fazia-me cócegas e acabava assim o jogo.
Da minha boca, saiam muitas coisas, principalmente parvoíces, mas o normal tema entre amigos era a escola “dos grandes”, porque nunca sabíamos o que havia naquela escola. Agora que aqui estou, sinto que é apenas uma escola normal!
Nos meus tempos livres, eu brincava na casa dos meus avós, corria, pulava, dançava, cantava até que o sono viesse ao de cima.
Na minha família, convivíamos muito, marcávamos jantares, almoços, lanches e fazíamos viagens por todo o Portugal.
– Cuidado , Soldado! A viagem vai ser turbulenta!
Inês Jesus Ferreira, 7ºA
Texto de opinião
Cativeiro de animais em discussão
Na aula de Português foi realizado um debate no qual o assunto a debater era “Os animais em cativeiro”.
A turma foi dividida em dois grupos que debateram entre si se os animais deveriam ou não estar em cativeiro.
A meu ver, o debate foi muito renhido, e ambos os grupos apresentaram argumentos que levaram ao objetivo de um debate que é “discutir” e apresentar argumentos e contra-argumentos.
Na minha opinião, quer os argumentos de um grupo, quer os do outro estavam corretos e aceitáveis, mas a minha conclusão foi que os animais só devem ficar em cativeiro em casos excecionais, por exemplo se estiverem em vias de extinção e precisarem de condições melhores para se poderem reproduzir, nos outros casos os animais merecem e devem ter uma vida normal no seu habitat natural junto dos seus, pois, se esses animais forem habituados a fazerem-lhes tudo, vão perder as suas capacidades de caça, e instinto selvagem, por exemplo.
Jéssica Moucho, 7ºA
Texto de Opinião
Atualmente, o mundo vê-se perante uma situação inigual. Nenhum ser humano até à data terá vivido aquilo que vivemos atualmente: o confinamento, o distanciamento, o isolamento. Desde janeiro que assistimos ao aumento dos casos, da aflição, principalmente daqueles que estão no grupo de risco, e desde fevereiro que os países europeus começaram a adotar medidas com o apoio da União Europeia. A União tem sido um grande apoio a diversos países, todavia será que poderia fazer mais?
Como já referi foram adotadas diversas medidas. Em primeiro lugar, a organização supranacional comprometeu-se a cooperar com três mecanismos: o Sistema de Alerta Rápido e Resposta (SARR); o Comité de Segurança da Saúde (CSS); a Rede de Comunicadores do Comité de Segurança da Saúde, isto facilita a troca de informações. De seguida, a comissão irá fornecer orientações técnicas na avaliação de riscos, definição e diagnóstico através da Healthy Getaway, organização de saúde composta por Estados-Membros. Depois destes pontos, foi definido que a UE iria financiar os voos de repatriamento de cidadãos membros que estivessem, primeiramente, em Wuhan (o primeiro foco da epidemia), ficando estabelecido que iria pagar, pelo menos 75% dos custos dos voos. A União Europeia foi mais além e estabeleceu um fundo de 232 milhões de euros que serão aplicados em diversos pontos do planeta, não só nos Estados-Membros, para ajudar os países em desenvolvimento. Por último, a UE propôs-se a ajudar a China através de ajudas técnicas para a superação da doença.
Todas estas medidas foram estreitamente realizadas de forma correta, porém poderia existir mais ajudas técnicas que fossem diretamente canalizadas para os Estados-Membros, como por exemplo o fabrico de máscaras. Estes últimos tempos foram, também, marcados por um afastamento entre os países-membros, mais nomeadamente entre a Europa do norte e do sul. Alguns deles demonstraram mesmo estar contra as ajudas aos países mais afetados, como Itália e Espanha. Um comportamento incorreto e pouco solidário por parte dos mais contribuintes da União Europeia, mas este fator poderá tornar-se igualmente um fator de distanciamento.
Acredito que as medidas aplicadas tenham surtido efeitos positivos, mas serão suficientes?
Mariana Cardoso, 12ºano
Poesia
As palavras
São azuis como o céu e as águas brilhantes dos rios, dos lagos e do mar
Voam como as aves que rasgam o céu indo para Sul
Planam como os papagaios de papel dourado
Sopram como o vento nas tempestades
Flutuam como os dentes de leão
Aquecem todos os que as ouvem como o Sol e a fogueira
Com elas escrevo saúde, amor, família, planeta e sonhos.
A minha história num poema…
Texto poético coletivo, 7ºA
Receitas do 12ºB
Croissant
300g de farine sans levure;
140 ml d’eau;
140 ml de lait demi-écrémé;
55 g de sucre en poudre;
40g de beurre non salé;
11 g de levure de boulanger;
12 g de sel;
280 g de beurre non salé;
1 jaune d’oeuf M.
Les procédures
MASSE:
- 1 : sur un large et lisse banc, mettre la farine en tas puis faire une tombe au milieu. Ajouter le lait lentement.
- 2 : Ajouter le beurre et la levure et le crumble, ajouter tous les ingrédients progressivement.
- 3 : Engager des mouvements concentriques.
- 4 : Commencer à travailler la pâte à deux mains jusqu’à ce qu’elle soit homogène.
- 5: Former une boule et placer-la dans un bol large et profond. Couvrir avec du film alimentaire. Laisser le bol à la température ambiante et laisser-le lever pendant 15 à 30 minutes.
- 6: Couper le beurre en tranches et les placer alignées entre deux feuilles de papier sulfurisé.
- 7: Rouler la pâte jusqu’à former un rectangle de 1 mm de hauteur.
- 8: Réserver le beurre entre des feuilles de papier sulfurisé (dans un endroit frais).
- 9: Étendre sur un comptoir fariné.
- 10. Mettre le beurre sur la pâte et retirer la feuille de papier sulfurisé.
- 11. Plier la pâte en quatre parties.
- 12. Étendre et plier la pâte 5 à 6 fois pour créer de fines couches dans la pâte. Sacher que la pâte ne doit pas rétrécir et que le beurre ne doit pas fondre. Si cela se produit, remettre la pâte au réfrigérateur (maximum 30 minutes).
- 13. Jeter les côtés de la pâte et observer les fines couches – le succès de la pâte réside dans la fusion parfaite de la pâte avec le beurre.
- 14. Étaler la pâte parfaite en forme de rectangle. Faire une coupe longitudinale.
- 15. Couper les triangles le long de la masse comme dans l’image.
- 16. Rouler le croissant:
- (1.) Étendre légèrement la pointe du triangle.
- (2. )Couper la base du triangle
- (3. )Rouler jusqu’à former un croissant
- (4.) Tourner légèrement les pointes des croissants vers l’intérieur.
- 17. Placer les croissants sur une plaque à pâtisserie recouverte de papier sulfurisé et laisser reposer 30 à 40 minutes. Badigeonner de jaune d’oeuf et cuire à 180 ° C pendant 20 minutes ou jusqu’à coloration dorée.
- 18. Les croissants sont prêts à manger. Accompagner de confitures ou de pâte à tartiner.
Trabalho realizado por:
Daniel e Diana, Disciplina de Comunicar em Francês
Notícias da L.E.C.A.
Pulgas e Pulguinhas
Era apenas um dia numa tarde de novembro em Ferreira do Zêzere, quando a Joana decidiu adotar um cão, pois morava sozinha e queria companhia .
Mas como ela não era muito decidida, ligou à mãe para perguntar se podia ir com ela:
-Vá lá, mãe, é só desta vez, eu juro!
-Está bem, filha, mas já devias tomar as tuas próprias decisões.
Quando a mãe chegou a casa dela, começaram por escolher onde iriam.
-Serra da Estrela.
-Não, muito longe – prosseguiu a mãe.
-Abrantes, pode ser?
-Hum… acho que sim.
-Ainda bem.
Chegaram a Abrantes, elas escolheram o cão e foram embora.
-Au, au – ladrava o cão alegremente.
-Fizemos bem em adotar este pastor alemão – comentavam as duas.
Todavia, entrou em casa, já sozinha, e esqueceu-se de lhe dar banho e ele estava cheio de pulgas e pulguinhas.
Jantaram e tinha chegado a hora de ir dormir. Como era o primeiro dia com o cão, dormiu com ele na sua cama.
Escaparam-se horas e horas, o despertador tocou, levantou-se e tomou o pequeno-almoço, sentou-se no sofá e esperou o cão acordar.
-Hahaha – ria ela enquanto assistia à televisão – o que é isto,… estou cheia de comichão …, devia de ter dado banho ao cão!…
Como ela era comichosa , preguiçosa e corajosa , passou a dar , todos os dias , banho ao cão.
Inês Jesus Ferreira, 7ºA
Notícias da L.E.C.A
Numa Noite Escura
A noite estava fria, sombria e estava a começar a pingar quando o Descobridor se assustou com um relâmpago brilhante e estrondoso. Nesse momento, ele pensou em voltar para trás, mas não o fez, pois gostava de se aventurar. Então, continuou a sua busca, mas, quando se ia desviar de uma rocha, uma onda enorme empurrou-o para lá, ele bateu contra a rocha e o seu navio naufragou. Ele ficou muito nervoso e impaciente, naquele mar imenso, mas conseguiu nadar até uma ilha, a ilha das trevas. Uma ilha sombria e aterradora, onde estavam dois gatinhos pretos a brincarem com novelos de lã. O Descobridor Miguel tentou perguntar-lhes se sabiam de alguma maneira para sair dali, mas os dois gatos nem lhe deram resposta. Passado algum tempo, a caminhar para sair da ilha, encontrou um marinheiro chamado Gabriel que, acompanhado pelo seu gato, naufragara há cerca de dois anos atrás na ilha, e perguntou- lhe com preocupação:Numa noite escura do dia 1 de agosto de 1990, um célebre Descobridor, chamado Miguel, embarcou para o oceano Índico à procura de um animal marinho raro, de mil cores diferentes.
-Boa noite,meu caro senhor, sabe-me dizer como sair daqui?
-Não… Se eu soubesse já o teria feito. Estou aqui há cerca de dois anos,já tentei, mas nunca encontrei saída, só vejo água à minha volta, tentei sair daqui com uma jangada, mas após me ter aventurardo para sair, um monstro, muito colorido, afundou a minha jangada e eu tive de voltar a esta maldita ilha… – explicou o marinheiro.
– Um quê?! – perguntou Miguel com admiração.
-Um monstro colorido.- respondeu Gabriel irritado.
-Queres dizer uma criatura rara de mil cores diferentes,certo?- corrigiu o Descobridor.
-Sim,deve ser isso. Mas agora segue-me, vamos para a minha cabana, lá não nos molhamos.- disse Gabriel pegando no seu gato.
– Sim, pode ser, obrigado.- agradeceu ele.
-Não precisas agradecer, e já agora como te chamas?
-Chamo-me Miguel, e tu?
-Eu chamo-me Gabriel, mas vamos andando.
Então lá foram para a cabana do marinheiro Gabriel. Passado algum tempo, depois de uma jantarada, adormeceram cansados.
Na manhã seguinte,madrugaram para fazer uma jangada com troncos de palmeira e cordas que o Miguel trazia. Ao embarcarem na sua jangada,Miguel perguntou:
-Gabriel,tens esperanças?
-Algumas, não sei…talvez sim, talvez não.
De repente, um vulto ergueu-se perante eles: era uma tal criatura de mil cores diferentes que os tentou deitar abaixo, mas não conseguiu, pois a jangada aguentou o vento e Miguel exclamou:
-É o tal! É o tal!
-É o tal quê?
– O monstro que eu procurava, tira a máquina fotográfica da minha mochila.
-Esta, aqui?- perguntou rapidamente o Gabriel.
-Sim, é essa mesmo, dá-ma rápido!- pediu o Descobridor apressado.
-Está aqui,toma.
-Obrigado.Tenho de conseguir tirar-lhe uma fotografia!
E conseguiu tirar a tal fotografia à criatura, mas, de repente, Gabriel ouve um miar assustado, era o seu gato: estava nas garras da criatura. Gabriel assustado corre para salvar o seu companheiro, e Miguel espantado e sem saber o que acontecera pergunta:
-O que foi? O que aconteceu?
-O meu g-g-a-to está nas mãos da criatura – respondeu o marinheiro gaguejando de tão nervoso.
-Então e onde estão eles?- perguntou Miguel.
-Não sei, desapareceram.
Os dois homens ficaram assustados e muito nervosos, pois o pobre animal estava em perigo, não sabiam o que aquela criatura lhe podia fazer. Andaram por toda a ilha. Chegaram a uma gruta escura, sombria e muito fria, por curiosidade entraram nela. Ao entrarem viram uma sombra grande, ficaram com medo, mas continuaram a andar até encontrarem a criatura e o gato a fazerem um piquenique. A criatura disse:
-Juntem-se a nós!
Os dois homens espantados juntaram-se ao lanche e depois de tudo a criatura perguntou:
-Como vieram aqui parar?
-Bem, é uma longa história que fica para depois.- disse o Miguel.
-E sabes como sair daqui criatura?
-Sim, é fácil, só precisas de três ingredientes.
-E quais são?- interrompeu o gato.
-Bem, para sairem daqui, só precisam de: um trevo de quatro folhas, um dente de leão e uma amostra de ADN de cada um.
Mal a criatura acabou de dizer a lista dos ingredientes, os dois homens desataram a correr para procurar o necessário.
Depois de terem tudo, arrancaram um cabelo a cada um e um pelo ao gato para completar a receita. Juntaram tudo e PUFF, abriu-se um portal. Os dois homens e o gato despediram-se da criatura e entraram no portal, nessa viagem o Gabriel pediu ao Miguel para ficar a viver com ele, pois não tinha família e o Miguel aceitou, porque vivia sozinho e gostava de ter companhia. Assim, Gabriel e Miguel formaram uma família não de sangue, mas de amizade.
FIM
Maria Carolina, Soraia Serrano e Miriam Neves, 7º B