Artigo de opinião

 

A Clonagem

A clonagem inclui um conjunto de procedimentos e técnicas através das quais se podem obter clones. Existem dois tipos de clonagem: a clonagem terapêutica e a clonagem reprodutiva. A clonagem terapêutica consiste na obtenção de células estaminais embrionárias com o objetivo de produzir tecidos ou órgãos para transplantes. Enquanto a clonagem reprodutiva consiste na formação de um ser vivo completo.

Na clonagem terapêutica existem prós e contras. Primeiramente iremos falar dos prós, através desta técnica consegue-se curar doenças genéticas, criar tecidos cuja função passa por substituir outros tecidos afetados por uma determinada doença ou mesmo acrescentar tecidos que estão em falta, uma das suas principais vantagens, para nós, é conseguir criar medicamentos especializados para cada pessoa. Assim seria possível cada um ter o seu próprio medicamento dependendo da sua doença, não correndo o risco de reações alérgicas que podem aumentar o grau da doença. No entanto, nem tudo é bom, apesar de serem poucos os contras eles ainda existem. Quantos seres não precisaríamos de matar para obter as células embrionárias que queremos? Muitos com certeza. Outra das desvantagens seria que em caso de doenças genéticas seria mais complicado obter as células embrionárias, sendo por esse motivo mais difícil curar essa doença.

A clonagem reprodutiva não poderia ficar de fora, e por isso tal como a clonagem terapêutica existem prós e contras. Para começar iremos falar dos prós que são: a criação de seres com a mesma informação genética, podendo atuar como dadores de órgãos (transplantes) e células; permite aos casais inférteis ter um filho usando a informação genética de um dos progenitores, e num futuro pode dar a oportunidade de doenças atualmente sem cura passarem a ser curáveis. Nesta clonagem, apesar dos prós serem apelativos, os contras são muito maiores e passam por: a perda de variabilidade genética, ou seja, compromete a individualidade; causa um envelhecimento precoce; os chamados clones vêm com anomalias; em termos éticos não é aceite por todos e, por fim, era preciso criar milhares de clones para se obter um clone devidamente formado, uma vez que os clones até agora “feitos” ou vêm com anomalias ou morrem na gestação.

Para concluir, na nossa opinião, a clonagem terapêutica é mais importante que a reprodutiva, pois pode permitir que se evitem doenças e que se salvem vidas. No entanto, não se torna justo que, para esta clonagem acontecer, possa ter que se terminar com a vida de um novo ser. Não concordamos com a clonagem reprodutiva, pois esta irá criar seres iguais uns aos outros.

Beatriz Santana e Filipe Serra, 11ºA

Visita de Estudo a Lisboa

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No dia 03 de janeiro realizou-se uma visita de estudo das turmas do 9º ano no âmbito das disciplinas de Físico-Química, Ciências e Português. Chegados a Lisboa dirigimo-nos ao Pavilhão do Conhecimento onde tivemos a oportunidade de visitar a exposição «Espinafres e Desporto» que destaca a atividade física e o corpo humano, proporcionando a consolidação de conhecimentos adquiridos.

No período da tarde assistimos à peça de teatro «Auto da Barca do Inferno», no Auditório  do Colégio Pedro Arrupe, a qual se desenrola em vários planos e evoca certos tipos sociais, ainda bem visíveis na atualidade.

Por fim, resta acrescentar que a Visita de Estudo foi interessante e educativa, cumprindo plenamente os objetivos, sem deixar de ser descontraída e divertida.

 

Os Alunos das turmas A e B do 9º ano.

Clube Eco-Escolas

O Clube Eco-Escolas agradece a todos aqueles que contribuíram para a recolha de equipamentos em fim de vida que, de outra forma, poderiam ter ido parar a um aterro ou sido abandonados num terreno baldio e contaminar solos ou aquíferos.

Por outro lado, os equipamentos recolhidos permitiram deixara escola, a nível nacional, numa posição confortável no que à reciclagem diz respeito.

Podem ver, aqui, uma listagem onde é possível ver a boa classificação da nossa escola.

Saudações ecológicas,
professora Ilda Dias

A Ciência em Movimento

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Apresentação – Ilusões ópticas

Inserido nas atividades da Escola Aberta decorreu a atividade Ciência em Movimento, dinamizada pelo Agrupamento de Ciências Físico-Químicas, no dia 14 de março da parte da tarde.

Tendo como espaço o laboratório de física, apresentava algumas atividades lúdico-educativas, promovendo a ação de cada aluno ou interveniente. Nestas se destacaram as fibras ópticas, a convecção, a eletrostática, o equilíbrio de forças ou o movimento dos corpos com propulsão ou lançamento.

A participação era livre em horário e sequência, mas tendo sempre por perto uma das docentes do Agrupamento para fornecer a devida explicação científica.

Os presentes aderiram com largo entusiasmo, com efetivo ganho dos alunos e da ciência.

O Agrupamento de Ciências Físico-Químicas

Inglês, Ciências e Artes – Visita de Estudo Interdisciplinar

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Fotos de Sílvia Ramadas  e de Matilde Matias (7º A)

No dia 07/11/2012 as turmas do 7ºA, do 7ºB e do CEF2A foram a Lisboa.

Saímos de Mação às 8h20min. Quando chegámos, fomos diretamente ao teatro onde vimos uma peça,denominada de Roundheads & Cavaliers, no âmbito da disciplina de Inglês. No espectáculo, vários alunos das escolas que estavam a assistir, interagiram com os atores, tornando a peça mais expressiva. Ao acabar o espectáculo, todos os alunos agradeceram aos atores.

Quando acabou a peça de teatro fomos para o Pavilhão do Conhecimento, onde almoçámos e fomos ver o T-Rex– Quando As Galinhas Tinham Dentes, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais. Depois de respondermos a um questionário, pudemos ir às outras salas do piso superior.

Por fim, fomos ao Centro Cultural de Belém, no âmbito da disciplina de Educação Visual, e observámos várias obras de famosos escultores, pintores…

Acabadas as visitas ao Teatro, ao Pavilhão do Conhecimento e ao Centro Cultural de Belém, voltámos para casa.

 Duarte Caetano 7ºB

No dia 7 de novembro de 2012, as turmas – 7º A, 7º B e  CEF2A foram a uma visita de estudo a Lisboa.

Saímos de manhanzinha para assistir à peça de teatro Roundheads and Cavaliers. A peça de teatro foi falada na língua inglesa e nós pudemos participar como atores convidados!

Ao fim de uma hora e meia de teatro, partimos para o Parque das Nações onde visitámos a Exposição T-Rex – Quando As Galinhas Tinham Dentes, no Pavilhão do Conhecimento.

Depois de almoçarmos, dividimo-nos em dois grupos, que por sua vez exploraram as atividades temáticas Vê, Faz e Aprende, Explora e T-Rex.

Na exposição Vê, Faz e Aprende, podíamos tocar, mexer, observar e concluir diversos temas. Depois, podíamos voltar ao princípio e fazer tudo de novo!

Na exposição T-Rex – Quando As Galinhas Tinham Dentes, descobrimos dinossauros em tamanho real a devorarem outros dinossauros, e tivémos também a oportunidade de ver o trabalho de um paleontólogo…

Na exposição Explora, aprendemos mais sobre uma área da química onde pudemos ver pormenores da visão, da perceção, da luz, das ondas magnéticas… Percebemos, assim, como existem fenómenos extraordinários!

Por fim, fomos ao CCB, onde vimos uma exposição de diferentes obras de arte, incluindo 3D, refletindo a inspiração dos artistas.

Foi um dia bem passado! Conhecemos mais sobre Ciências Naturais, Inglês, Educação Visual e também um pouco de Química… Descobrimos como algumas coisas à nossa volta ACONTECEM!

Ana Maria Vicente 7º A

Beatriz Mousaco 7ºA

A ilha de São Jorge

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A ilha de São Jorge, situa-se no centro do Grupo Central do Arquipélago dos Açores, tem um perfil bastante alongado, tem 53km de comprimento e 8 km de largura. É uma ilha cujas serras são muito elevadas nas vertentes voltadas ao norte, principalmente devido à forte e constante abrasão do mar, sendo o mar nesta face da ilha bastante profundo. Estas características permitiram o surgimento das fajãs (um terreno plano, em geral cultivável, de pequena extensão, situado à beira-mar, formado de materiais desprendidos das arribas ou por deltas lávicas resultantes da penetração no mar de escoadas de lava provenientes da vertente) que no caso da ilha de São Jorge são numerosas. A costa sul apresenta-se com um declive muito menos acentuado, descendo quase com suavidade até ao mar. Nesta costa muito mais baixa é raro surgirem fajãs. A ilha de S. Jorge foi criada por sucessivas erupções vulcânicas em linha reta, ao longo das falhas tectónicas das placas Eurasiáticas, Americanas e Africanas, tem um alinhamento vulcano-tetónico composto por numerosos centros eruptivos basálticos, na sua maioria cones de escórias e fissuras eruptivas. A ilha de São Jorge tendo a sua história eruptiva assinalada por erupções efusivas a moderadamente explosivas, do tipo havaiano e estromboliano, e por erupções submarinas surtseianas. Nos últimos 5.600 anos ocorreram pelo menos 12 erupções, onde se incluem as erupções históricas do Mistério da Queimada, em 1580, e do Mato da Urzelina, em 1808. A sua plataforma central tem a altitude média de 700 metros, descendo muitas vezes quase a pique desde essa altitude até às fajãs junto do mar, resultando numa cordilheira montanhosa que é o respetivo comprimento da ilha, e que atinge a altitude máxima de 1 053 metros, no Pico da Esperança, a costa é em geral rochosa, com arribas altas e escarpadas. Para esta morfologia muito terá contribuído a da tectónica regional, que formou um alinhamento de cones estrombolianos com que originou no vulcanismo fissural.

Fontes: Wikipedia; http://www.viasaojorge.com

Trabalho realizado por:

Mónica Saramago Nº18 10ºA

João Casola Nº11 10ºA

Orientação científica e pedagógica: professora Helena Antunes

Graciosa

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Graciosa é uma ilha que pertence ao arquipélago dos Açores, situada no grupo central. Tem uma área total de 62km2 e atinge, no máximo, cerca de 402m de altitude, sendo, por isso, a ilha menos montanhosa do arquipélago.

Acerca do vulcanismo, Graciosa tem uma caldeira que apenas atinge os 302m de altura. Há cerca de 12 mil anos, este antigo vulcão sofreu erupções do tipo efusivo, formando depois a caldeira por colapso, chamada “Caldeira da Graciosa”. No seu interior existe uma gruta vulcânica, formada por extintos rios de lava fluida solidificada, denominada por “Furna de Enxofre”, tratando-se de um respiradouro vulcânico por onde saem gases, tendo no fundo um lago de água fria. No solo da gruta existem várias lamas quentes e emanações de gases (SO2 e CO2).

Relativamente à sismologia da Graciosa, podemos identificar os grandes sismos de 1717, 1730, 1817, 1837 e 1980. São de salientar os sismos de 1837, que ocorreram entre 12 de janeiro com grande intensidade na Vila da Praia, em que todas as casas sofreram danos. A igreja da Luz ficou quase toda por Terra. Mas o mais perigoso dos sismos ocorreu 1980, abrangendo também as ilhas da Terceira e São Jorge. Por volta das 16h e 42min, do dia 1 de janeiro de 1980, ocorreu um sismo de magnitude 7.2 na escala de Richter, a uma profundidade de 10-15km, com o epicentro localizado no mar. Provocou destruição generalizada nos edifícios da Luz. Referente a danos humanos, na ilha Graciosa não houve nem feridos nem mortos ao contrário do que ocorreu nas outras ilhas. No total, ficaram danificadas mais de 15 500 casas, causando cerca de 15 000 desalojados. Supõe-se, devido á idade radiométrica das rochas, que a ilha Graciosa tenha cerca de 0,62 milhões de anos.

Baseado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Graciosa

Marta Pedro e Soraia Jesus – 10ºA

Orientação científica e pedagógica: professora Helena Antunes

Ilha de São Miguel

A ilha de São Miguel ocupa uma superfície de 747 divididos por seis concelhos, sendo por isso a maior ilha do Arquipélago dos Açores. Possui uma população de cerca de 137 699 habitantes e localiza-se no Oceano Atlântico, sendo atravessada pelo rifte da Terceira, o que faz com que esta ilha tenha uma intensa atividade vulcânica e sísmica.

A ilha que hoje observamos iniciou a sua formação há 4,010,000 anos pela parte Leste e “completou” a sua formação há cerca de 500,000 anos através de erupções vulcânicas, razão pela qual ainda continua em evolução.

Umas das mais notáveis provas da natureza vulcânica da ilha de São Miguel são as suas três famosas lagoas: Lagoa das Sete Cidades, Furnas e Lagoa do Fogo, todas elas formadas em crateras de vulcões adormecidos. Outra prova é que a maior parte dos solos Açorianos, incluindo os da ilha de São Miguel, são andossolos (um dos trinta grupos básicos de solo, geralmente originário de materiais vulcânicos recentes, em especial de cinzas vulcânicas, de pedra-pomes e, em menor proporção, de escórias basálticas).

Ao longo dos tempos a ilha foi sendo afetada por vários fenómenos vulcânicos, como aconteceu em 1652 aquando da erupção do Pico do Fogo, e em 1630 aquando da erupção das Furnas. Ambas as erupções foram acompanhadas, tanto antes como depois, por abalos sísmicos de magnitude e intensidade consideráveis. Esta situação também se repetiu noutras ocasiões, sendo que a magnitude e intensidade dos sismos dependeu da intensidade das erupções vulcânicas relacionadas.

Outros abalos sísmicos também ocorreram isolados, como aconteceu em Outubro de 1656, em que o sismo foi tão forte que abalou as casas a ponto de os seus moradores as abandonarem.

Assim sendo, a ilha de São Miguel é uma ilha muito interessante quer do ponto de vista sísmico, quer do ponto de vista vulcânico, e deste modo possui um solo fértil que confere à ilha uma produtividade agrícola formidável e no qual abundam diversas variedades de plantas que fazem com que São Miguel possua uma beleza natural única.

Fontes:

Autores:

Ana Martins, Nº2, 10ºA

Johann Amaro, Nº13, 10ºA

Orientação pedagógica e científica:

professora Helena Antunes

APRENDER CIÊNCIA EXPERIMENTANDO

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Dando continuidade ao projeto “APRENDER CIÊNCIA EXPERIMENTANDO” os alunos do 4º ano da Escola Básica de Mação dirigiram-se, uma vez mais, ao laboratório de Biologia para experimentar.

Desta vez os alunos tiveram oportunidade de observar e manusear algumas rochas que podem ser encontradas na costa portuguesa. Aprenderam que areia, arenito são rochas formadas por grãos de maior ou menor dimensão, cores e feitios. Aprenderam que os restos de conchas também podem formar rochas, como acontece no calcário conquífero. Todos os alunos observaram as rochas a olho nu e com a lupa, mediram os grãos com uma régua e formularam hipóteses sobre a origem das rochas estudadas.

No final puderam identificar algumas conchas de bivalves e búzios e aprenderam que algumas têm nomes engraçados (beijinho, pente e burrié-bicudo) e que os nomes científicos são difíceis de pronunciar…

A professora: Helena Aparício Antunes