A equipa Horizontes conquistou o 2º Lugar Nacional no concurso “Se eu fosse …cientista”

Inês Lourenço, Maria João Serras e Susana Farinha (alunas do 11ºA, sendo Luísa Gonçalves a docente responsável) constituem a equipa Horizontes que se classificou em segundo lugar ao nível nacional (entre 246 equipas) no concurso “se eu fosse… cientista” do Ciência Viva, retratando Marie Curie.

A equipa obteve a melhor classificação entre as seis participantes na fase final, que se realizou no dia 21 de Maio no Casino da Figueira da Foz, conseguindo obter o segundo lugar em termos globais.

O prémio consiste numa viagem a Paris para visitar o Parque La Villete – Cité des Sciences.

A emoção foi enorme entre os elementos da equipa e os acompanhantes presentes na Gala quando os resultados foram divulgados.

Será possível ver a prova final realizada pela equipa na net. Não estando ainda disponível, apresenta-se um vídeo com a mesma prova, embora gravada em outro espaço.

A reportagem sobre as provas da final no jornal on-line Ciência Hoje encontra-se em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49166&op=all

Muitos parabéns à equipa e que continuem a somar sucessos e a enaltecer o Agrupamento.

Prova final (incluindo as questões do juri): http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49190&op=all
IV Gala da Ciência – onde foram entregues os prémios do concurso: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49185&op=all
 Professora Luísa Gonçalves

Biografia de Dmitri Mendeleiv

 

Dmitri MendeleivDmitri Mendeleiev nasceu na cidade de Tobolsk na Sibéria no dia 8 de Fevereiro de 1834. Era o filho mais novo de uma família numerosa com cerca de 17 irmãos.
Na escola, desde cedo que se destacou na área das Ciências.
A sua mãe mudou-se para Moscovo a fim de que ele ingressasse na universidade, o que não conseguiu.
Graduou-se em 1855 sendo o primeiro da sua turma.
Casa-se pela primeira vez, por pressão da irmã, em 1862 com Feozva Nikítichna Lescheva com a qual teve três filhos um dos quais faleceu. Esta foi uma união infeliz e, em 1871, separaram-se. Casou-se pela segunda vez em 1882 com Ana Ivánovna Popova 26 anos mais jovem. Tiveram quatro filhos.
Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, Dmitri Ivanovich Mendeleiev organizou os elementos na forma da tabela periódica actual. Mendeleiev criou uma carta para cada um dos 60 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atómica e as suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas numa mesa, organizou-as em ordem crescente de massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Tinha então acabado de formar a tabela periódica.
Esta tabela de Mendeleiev tinha algumas vantagens sobre outras tabelas ou teorias antes apresentadas, mostrando semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. A classificação de Mendeleiev deixava ainda espaços vazios, prevendo a descoberta de novos elementos.
Mendeleiev foi um dos que defendeu a hipótese da origem inorgânica do petróleo.
Viajou por toda a Europa visitando vários cientistas. Em 1902 foi a Paris e esteve no laboratório do casal Curie.
Faleceu em 1907 já praticamente cego.

Rita Milheiro,nº3 – 9ºC

“Se eu fosse… cientista”

No âmbito de 2011- Ano Internacional da Química, o Ciência Viva organizou o concurso “se eu fosse… cientista“. Neste concurso cada equipa imagina-se um cientista e explica o percurso desse cientista e do seu trabalho em três provas.

Primeira prova – Carta aos Pais – o cientista explica aos pais porque razão escolheu a ciência como objectivo de vida e a área científica abarcada.

Segunda prova – A Angústia do cientista perante a investigação –  em que expressa as suas dúvidas, inquietações e incertezas ou convicções de que será bem sucedido.

Terceira prova –  Momentos de glória – com descrição do sucesso do trabalho desenvolvido pelo cientista.

Marie Curie foi a cientista escolhida pela equipa que representa o Agrupamento Verde Horizonte.

A equipa, denominada Horizontes, é formada por Inês Lourenço, Maria João Serras e Susana Farinha, alunas do 11ºA, sendo Luísa Gonçalves a docente responsável. As provas podem ser consultadas na página do concurso CiênciaHoje. A equipa tem igualmente desenvolvido um blog (Horizontes)  sobre o tema, a personalidade e o concurso.

A carta (1ª prova)  e o vídeo (2ª prova) podem também ser visualizados aqui, no Jornal on-line.

Link para a carta: Carta – Marie Curie.

Professora Luísa Gonçalves

Energia solar

Anualmente, o Sol produz 4 milhões de vezes mais energia do que consumimos, assim o seu potencial é ilimitado.

A é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa proveniente do sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja directamente para aquecimento de água ou ainda como energia eléctrica ou mecânica.

No seu movimento de translação ao redor do Sol, a Terra recebe 1 410 W/m² de energia, medição feita numa superfície normal (em ângulo reto) com o Sol. Disso, aproximadamente 19% é absorvido pela atmosfera e 35% é reflectido pelas nuvens. Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar está na forma de luz visível e luz ultravioleta.

Na Vila de Amareleja, concelho de Moura, foi construída, em 2008, aquela que será a maior central fotovoltaica do mundo. Com 2.520 seguidores solares com 104 painéis solares cada um, a Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, tem a capacidade de produzir 93 mil MegaWatts/Hora. Esta quantidade de energia é suficiente para abastecer 30 mil habitações.

Pesquisa elaborada por: Bruno Mendes, n.º1, CEF2A e Rodrigo Murta, n.º8, CEF2A.

Orientação: professora Helena Antunes

EXISTEM CIENTISTAS PORTUGUESES?

Para responder a esta pergunta foi proposto aos alunos do 7ºA, em Área de Projeto, que realizassem uma pequena investigação sobre alguns nomes mais ou menos conhecidos em Portugal, relacionados com várias áreas da Ciência.

Já no final do 1ºPeríodo, os alunos do 7ºA pesquisaram na internet e encontraram vários cientistas, investigadores e estudiosos portugueses. Da sua pesquisa resultaram alguns enfeites de Natal, expostos no bloco B da escola sede.

Eis alguns dos resultados que obtiveram…

 

Clica neste link para conheceres alguns cientistas portugueses.

 

Mação, Janeiro de 2011.

A professora, Helena Aparício Antunes

 

Biografia

Isaac Newton

  Isaac Newton Isaac Newton, conhecido cientista, químico, físico, mecânico e matemático, nasceu em Londres no ano de 1643 e faleceu no ano de 1727.

  Ao longo da sua vida, este cientista inglês, que foi um dos precursores do Iluminismo, realizou descobertas que mudaram o rumo da ciência, tais como o teorema binomial, o cálculo, a lei da gravidade e a natureza das cores.

  Além de todas estas realizações, Newton escreveu e publicou obras que muito contribuíram para a Matemática e Física, além de outras relacionadas com química, alquimia, cronologia e teologia, sendo que uma das obras científicas consideradas das mais importantes do mundo é da sua autoria.

Ana Martins, Nº2, 9ºC

  Note-se que, além de todas as descobertas feitas por Isaac Newton, acredita-se na existência de muitas outras, no entanto, estas não foram registadas.

Reactividade dos Metais Alcalinos

Os alunos do Curso Profissional da turma 10ºC, realizaram uma actividade laboratorial sobre a reactividade dos metais alcalinos, no âmbito da disciplina de Física e Química. Todos os alunos se mostraram entusiasmados com a actividade e puderam verificar o que se abordou teoricamente, ou seja que os metais alcalinos reagem violentamente com a água. Os alunos mostraram interesse em filmar a actividade sendo apresentado de seguida um pequeno vídeo:

Clica aqui para veres o vídeo.

A segurança num laboratório de Química é muito importante e os alunos verificaram que as Regras devem ser cumpridas.

Vídeo: Realizado pelos alunos da turma 10ºC

Professora: Fátima Estêvão

CHARLES DARWIN E A SUA TEORIA DA EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES



Porque é que Darwin tem sido tão mal compreendido?
Editada em Novembro de 1859, a 1.ªedição de “Sobre a Origem das Espécies através da Selecção Natural, ou a Preservação das Raças Favorecidas na Luta pela Vida”, obra mais conhecida simplesmente por “A Origem das Espécies”, foi desde o início reconhecida como um extraordinário contributo para a Ciência, mas ao mesmo tempo criticada ao colocar em causa a divindade da origem dos seres vivos.
Não obstante o êxito obtido pela 1.ª edição da obra de Charles Darwin (obrigando a uma 2.ª edição em Janeiro de 1860), a teoria aí defendida só alcançou um verdadeiro triunfo na década de 40 do século XX, com o conhecimento acrescentado da genética das populações. Ainda assim, é actualmente mal compreendida e mal interpretada, sendo muitas vezes erradamente citada.
A teoria da selecção natural proposta por Darwin, no século XIX, baseava-se nos seguintes pressupostos: Os organismos variam, e estas variações são herdadas, em parte, pela sua descendência; Os organismos produzem mais descendentes do que os que têm possibilidade de sobreviver, existindo uma luta pela sobrevivência; Em média, os descendentes cujas variações são mais favorecidas pelo ambiente, têm mais possibilidade de sobreviver e produzir descendência (os mais aptos e adaptados e não os mais fortes); As variações dos organismos são aleatórias, podendo ou não produzir organismos melhor adaptados ao meio ambiente; As variações são pequenas originando um processo evolutivo das espécies lento e não repentino.
Foram poucos os argumentos científicos utilizados para contrapor a teoria de Darwin, a sua obra, escrita e reescrita durante cerca de 20 anos, estava muitíssimo bem fundamentada, fruto de um moroso trabalho metodológico e muito estudo e reflexão sobre os dados e observações recolhidas. A sua viagem pelo globo terrestre, a bordo do navio inglês HMS Beagle, entre 1831 e 1836, permitiu-lhe a recolha de inúmeros exemplares de fósseis, rochas e de animais e plantas, que posteriormente catalogou em colaboração com alguns taxinomistas e geólogos seus amigos. Toda a estrutura desta obra é incansavelmente justificada, baseando-se em factos e observações palpáveis. Mesmo após a publicação da sua obra Darwin continuou a investigar e a formular novas questões, consultou literatura da área e trocou correspondência com investigadores de todo o mundo. Por isto mesmo as várias edições da “Origem das Espécies” publicadas em vida contêm algumas correcções à obra original.
O grande obstáculo à sua aceitação reside nas implicações filosóficas da sua mensagem: A evolução não tem qualquer sentido, pois é resultado de acasos; Os indivíduos lutam entre si para aumentar a sua representação nas futuras gerações; A matéria é a base de toda a existência pelo que os fenómenos mentais e espirituais são seus subprodutos (mente, espírito e Deus são produto da actividade neuronal do ser humano). A refutação da obra trata-se, pois, de uma questão social, política e teológica. A teoria da evolução ameaçava o papel da Igreja na vigilância da estabilidade social e moral e, numa derradeira análise, punha em causa o papel do Estado.
No último capítulo da sua obra, o próprio Darwin admite a resistência que a sua teoria da selecção natural terá na Sociedade da época: “Não penso negar que podem opor-se à teoria da descendência, modificada pela variação e pela selecção natural, numerosas e sérias objecções que procurei expor em toda a sua força. Em primeiro lugar, nada me parece mais difícil de acreditar no aperfeiçoamento dos órgãos e dos mais complexos instintos, não por meios superiores, posto que análogos à razão humana, mas por acumulação de inúmeras e ligeiras variações, todas vantajosas ao seu possuidor individual. Contudo, esta dificuldade, ainda que parecendo insuperável à nossa imaginação, não poderia ser considerada como válida se se admitirem as condições seguintes: todas as partes do organismo e todos os instintos oferecem pelo menos diferenças individuais; a luta constante pela existência determina a conservação dos desvios de estrutura ou de instinto que podem ser vantajosos: e, enfim, gradações no estado de perfeição de cada órgão, todas boas por si mesmo, podem ter existido. Não creio que se possa contestar a verdade destas proposições.”
Muitos aproveitaram a sua obra para promover o domínio de uma espécie (Homo sapiens) sobre todas as outras e ainda mais grave de alguns grupos e culturas humanas sobre outros, de acordo com um suposto nível evolutivo superior, a que podemos simplesmente chamar de racismo. Na realidade, Darwin nunca menciona em “A Origem das Espécies” a espécie humana, a fim de evitar controvérsias maiores e porque ele próprio tinha dúvidas. Darwin defendeu que a Selecção Natural conduzia a uma adaptação crescente dos seres vivos ao ambiente e não que aqueles seriam cada vez mais complexos e evoluídos ou superiores. Ou seja, evolução não significa progresso para a complexidade, mas aumento de adaptação.
Actualmente a Evolução por Selecção Natural ou a Evolução de Darwin continua um tema em discussão, objecto de diversas investigações científicas, tema de debates filosóficos, políticos e religiosos. A ideia de Evolução foi o factor unificador de diversas áreas científicas (botânica, zoologia, genética, embriologia, paleontologia), como afirmou Dobzhansky, em 1973, “Nada faz sentido em biologia sem ser à luz da evolução.”
Professora Helena Antunes