
Ellen Axson Wilson
Lancei o desafio seguinte aos alunos da turma B do 7º ano na disciplina de Português:
Imagina que és um sobrevivente do naufrágio de um navio que transportava um tesouro.
Escreve uma carta em que relates a uma pessoa tua amiga o que aconteceu durante a viagem. No teu texto, deves incluir uma descrição do tesouro. Respeita os aspetos formais da carta.
Assina a carta com a expressão «Um amigo» ou «Uma amiga».
O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras.
Publico aqui alguns dos textos elaborados.
Professora: Anabela Ferreira
Lisboa, 25 de março de 2010
Olá! Amigo Rubén!
Espero que tu e o resto da malta estejam todos bem e espero que recebas esta carta e que a leias com muita atenção.
Como já deves saber, eu era um dos seguranças que foi contratado para proteger o tesouro secreto que continha muitas das relíquias dos últimos reis de Portugal, e como aquilo é uma fortuna, o atual presidente de Portugal decidiu esconder o tesouro, para não cair em mãos erradas.
Estava tudo a correr bem, até que começou a surgir uma tempestade muito forte, com raios a cair por todo o lado, uma chuva de granizo muito intensa, o capitão do navio já nem sabia o que fazer. Ainda para piorar as coisas, o navio estava a aproximar-se de uma rocha muito grande, e as grandes ondas não permitiam que o capitão dirigisse o navio em condições, e então, o capitão tomou uma decisão. Decidiu abandonar o navio, ordenou que os barcos salva-vidas fossem lançados à água, era a única maneira de sobreviver. Então, assim foi, os barcos salva-vidas foram lançados à água com quatro pessoas por barco, a esperança era mínima, estavam todos à beira da morte, mas havia um helicóptero que tinha sido chamado pelo capitão do navio, logo no início da tempestade, que chegou a tempo e, felizmente, conseguiu salvar muitas vidas, uma delas foi a minha. O capitão subiu primeiro para o helicóptero, logo de seguida, foi a hora dos seguranças subirem para o lá, infelizmente, nem todos conseguiram subir, pois a tempestade estava muito forte e já tinha afundado muito barcos salva-vidas, e o navio também já estava praticamente afundado.
Se aquele helicóptero não tivesse aparecido, nesta altura, estaríamos todos mortos ou prestes a morrer, ao todo conseguiram-se salvar seis pessoas, o capitão, e cinco dos dez seguranças que lá estavam.
Foi assim que aconteceu, mas comigo já não precisam de se preocupar, eu já estou bem, e prestes a voltar aí para a terrinha. Quando eu chegar, vamos todos fazer um churrasco para esquecer tudo o que se passou, e para voltar tudo ao normal!
Do teu amigo
Simão Maia, 7ºB