As velhas superstições existem desde que o homem se entende por homem e podem não só ter influenciado como garantido a própria evolução humana.
A superstição é uma espécie de crendice popular que não possui qualquer explicação científica. Sendo criadas pelo povo, as superstições ou crendices costumam passar de geração em geração, perpetuando-se ao longo dos tempos.
Estas crendices estão geralmente associadas à suposição de que alguma força sobrenatural, que pode inclusive ser de origem religiosa, agiu para promover a suposta causalidade, isto é, as crenças ou superstições apelam à compreensão dos modos de sentir e de agir de um povo, perante factos ou acontecimentos inexplicáveis, ocorridos num determinado quadro temporal ou social.
E porque é importante manter a riqueza do passado, os pequenos “historiadores” da MAC6 foram à procura de algumas das superstições populares portuguesas mais comuns.
Eis, abaixo, o resultado da sua árdua pesquisa.
13 pessoas à mesa, dá azar.
Abrir um guarda-chuva dentro de casa, dá azar.
Andar com um Olho Turco, dá sorte.
Andar para trás é ensinar o caminho ao diabo.
Assobiar à noite, atrai cobras.
Bater três vezes na madeira, afasta as desgraças.
Cobrir espelhos durante as tempestades, pois atraem os raios.
Colocar sal no ombro esquerdo, dá sorte.
Colocar a mala de senhora no chão, perde dinheiro.
Colocar uma vassoura ao contrário atrás da porta, faz com que a visita chata se vá embora.
Contar segredos perto dos gatos, dá azar.
Cruzar facas, dá azar.
Cruzar os dedos indicadores, dá sorte.
Deitar alecrim no lume quando faz trovoada, afasta os raios.
Deixar um chinelo virado, causa a morte da mãe.
Deixar um copo de vidro cheio de sal grosso, traz sorte.
Encontrar um gato preto à noite, dá azar.
Encontrar um trevo de quatro folhas, dá sorte.
Entornar sal, dá azar.
Entrar com o pé direito, dá sorte.
Fazer figas para afastar os espíritos maus.
No dia do casamento, o noivo não deve ver a noiva antes da cerimónia.
No fim do arco-íris há um tesouro.
O número 13 dá azar.
Para fazer sair bichos de dentro de casa, queimam-se trapos velhos.
Partir um espelho dá sete anos de azar.
Passar por baixo de uma escada, dá azar.
Passar por cima de uma criança, ela não cresce.
Pé de coelho como amuleto, dá sorte.
Quando a coruja canta no telhado de uma casa, é sinal que a morte está próxima.
Quando a orelha direita está quente, estão a dizer mal de nós.
Quando a orelha esquerda está quente, estão a dizer bem de nós.
Quando as andorinhas andam rasteiras, é sinal de chuva.
Quando um cão uiva, a morte está perto.
Quando um pássaro faz cocó na sua cabeça, é sinal de abundância.
Quem pela manhã ouvir cantar o cuco, não morre nesse ano.
Sexta-feira 13, é o dia da má sorte.
Se sentir vontade de coçar a palma da mão, é sinal de dinheiro a chegar.
Ter uma ferradura de um cavalo preto em casa, dá sorte.
Varrer os pés de uma pessoa faz com que ela não se case.
Embora não haja comprovação científica de que realmente funcionem, crendices de toda a espécie resistem até hoje.
Os alunos da MAC6
Professor: José Manuel Sequeira