
Pulgas e Pulguinhas
Era apenas um dia numa tarde de novembro em Ferreira do Zêzere, quando a Joana decidiu adotar um cão, pois morava sozinha e queria companhia .
Mas como ela não era muito decidida, ligou à mãe para perguntar se podia ir com ela:
-Vá lá, mãe, é só desta vez, eu juro!
-Está bem, filha, mas já devias tomar as tuas próprias decisões.
Quando a mãe chegou a casa dela, começaram por escolher onde iriam.
-Serra da Estrela.
-Não, muito longe – prosseguiu a mãe.
-Abrantes, pode ser?
-Hum… acho que sim.
-Ainda bem.
Chegaram a Abrantes, elas escolheram o cão e foram embora.
-Au, au – ladrava o cão alegremente.
-Fizemos bem em adotar este pastor alemão – comentavam as duas.
Todavia, entrou em casa, já sozinha, e esqueceu-se de lhe dar banho e ele estava cheio de pulgas e pulguinhas.
Jantaram e tinha chegado a hora de ir dormir. Como era o primeiro dia com o cão, dormiu com ele na sua cama.
Escaparam-se horas e horas, o despertador tocou, levantou-se e tomou o pequeno-almoço, sentou-se no sofá e esperou o cão acordar.
-Hahaha – ria ela enquanto assistia à televisão – o que é isto,… estou cheia de comichão …, devia de ter dado banho ao cão!…
Como ela era comichosa , preguiçosa e corajosa , passou a dar , todos os dias , banho ao cão.
Inês Jesus Ferreira, 7ºA