
“Quem é mais feliz: o que luta por uma vida digna e acaba na forca, ou o que vive em paz com a sua inconsciência e acaba respeitado por todos?”
In Felizmente há luar!
Hoje em dia é frequente que a maioria da população se identifique com o segundo ponto de vista da afirmação, o chamado “caminho fácil”.
No entanto, existe a chamada minoria indesejada que é, normalmente, composta pelas pessoas que têm ideias mais avançadas ou até mesmo diferentes.
Esta minoria acaba, ordinariamente, mais cedo ou mais tarde, por ir parar “à forca” e esta forca representa um sentido de assassinato, que poderá estar relacionada com motivos políticos. Tomemos como exemplo o caso do general Gomes Freire de Andrade.
O sujeito que vive em paz com a sua inconsciência (consciente ou inconsciente) e acaba respeitado por todos é uma das características do portugal atual, mas não só, pois no passado este fenómeno repetiu-se nomeadamente na obra “Felizmente Há Luar!” de Luís de Sttau Monteiro em que a personagem Vicente é disso um exemplo, pois devido à sua “inconsciência” acaba premiado como chefe da polícia.
Infelizmente, a nível mundial, as pessoas indesejadas são cada vez menos, visto que a sociedade dos nossos dias está imbuída numa ideologia cada vez mais fraca, sem conteúdo e sobretudo falsa, dado que é baseada numa aceitação social composta por equívocos.
Em síntese, e para concluir , as pessoas que estão ligadas à ideologia transmitida na segunda parte da pergunta nunca poderão ser felizes, embora inconscientemente pensem que podem. Termino dizendo que mais pessoas se deviam identificar com a primeira parte da pergunta para que possam dizer corajosamente como um homem que nunca esqueceremos, chamado Humberto Delgado, “Estou pronto a morrer pela liberdade”.
Leonardo Martins Oliveira Costa, 12ºA