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Regressados das férias da Páscoa e com as ideias a fervilhar, hoje o tema da conversa filosófica partiu de um douradinho, um peixe de plástico, uma maçã e um boião de fruta. Sim, porque nem tudo o que parece é, e se há coisas difíceis de desvendar é a verdade.
– “Parece peixe, mas não é.” P.S.
– “Não é maçã por fora, mas é por dentro.” G.M.
– “Há coisas que são e outras não.” M.
– “Lá dentro do douradinho é peixe.” B.
– “Tem forma de peixe mas não é peixe.” V.
– “Porquê?” R. S.
– “Porque não é verdadeiro.” L.
– “E como sabemos a verdade de uma coisa?” R. S.
– “Isso é um mistério”. P
E assim caminhámos do douradinho para a realidade profunda, a que não muda consoante os olhares e as circunstâncias. A que se dá a conhecer na gestualidade do ser e que é percetível ao olhar destas crianças da forma mais autêntica.
Eu, deixei-me tocar pela genuinidade da vivência destas crianças e mais uma vez saí surpreendida e orgulhosa pela sua capacidade de dialogar filosoficamente. O meu espanto tem sido infindável. E quanto ao mistério da Verdade, este apesar de complexo não mete medo a esta comunidade, prontos para questionar, pensar em conjunto, voltaremos a grandes descobertas: Saberemos, realmente, o que uma coisa ou pessoa é? Como posso saber verdadeiramente?
Até à próxima, e em que muito temos a aprender com estes pequenos grandes pensadores.
Prof. Renata Sequeira