“Somos todos personagens de um teatro, usando máscaras que nos escondem a essência.” Nietzsche
Mais uma quinta-feira em que levo a filosofia às crianças e as crianças a filosofar.Desta vez, entraram todos na sala dispostos a tratar sem máscaras, nem disfarces o tema do Carnaval.
Conversaram sobre máscaras, as de Carnaval, do teatro e aquelas que as pessoas põem no dia-a-dia.
Afinal: O que podemos pensar sobre máscaras? O porquê das máscaras? Em que momentos usamos? O que fica de nós nas máscaras?
“ Isso acontece, várias pessoas fazem isso – estão tristes, mas põem uma máscara e fingem que estão contentes.”(R.)
-“Dizem ter outro sentimento.”(M.)
– “As máscaras não servem só para esconder o que sentimos, mas para nos divertirmos.”(G.)
-“ Com a máscara não somos nós próprios.”(J.)
– “Vou fazer uma cara. Isto é a máscara do que eu penso.”(L.)
As máscaras que usamos são as maneiras como a nossa personalidade se apresenta ao meio onde convive e para o mundo no qual existe e se relaciona. Elas são o ponto mediador entre a nossa essência, interioridade (alma) e a nossa exterioridade (persona).
Entretanto, o tempo estava no fim e já fazia falta um bom almoço.
Voltamos em Março, para mais conversas com Gente Grande.
Prof. Renata Sequeira