
“As questões da imigração ilegal chegaram ao topo das prioridades da agenda europeia. Estima-se que haverá entre três e cinco milhões de imigrantes ilegais no território da União(…)”
É um tema sensível, um problema que assombra a União e por isso um tema a ser discutido e refletido.
A imigração ilegal pode parecer, para quem opta por este caminho, a única solução possível para fugir à opressão que por motivos políticos, económicos e sociais, assombram as suas vidas. No entanto, este não é nem será no futuro a solução mais viável. Longe disso! Este tipo de imigração deve de ser travado. Na grande maioria dos casos, o país que é escolhido pelas pessoas para lá retomarem a sua vida, não tem capacidades nem condições para lhes proporcionar uma vida digna, vida digna que é direito, direito humano.
Mas, refletindo sobre isto, o que podem os governos europeus fazer para equilibrar a situação livrando estas pessoas do caos em que vivem, sem terem de fugir do seu país? Ou pelo menos, impedir que se dirijam todas para um mesmo local e possibilitar que sejam inseridas de uma forma bem sucedida na sociedade? O que deve a União impor a estas pessoas que, no fundo, nada têm?
Sim, são questões difíceis, questões que não podem passar ao lado de ninguém! Questões que já muitos tentaram resolver, mas que, infelizmente, ninguém conseguiu. E por agora? Continuarão os países europeus a receber imigrantes não lhes dando o mínimo que merecem? Continuarão as pessoas a morrer em Lampedusa na tentativa de melhor vida? É difícil, demasiado difícil.
Mariana Silva, 11ºA