Estava quase a chegar o Natal. A Carolina, o Afonso e os pais montavam a árvore de Natal. A meio da tarde, decidiram ir preparar um lanche quando, repentinamente, entrou porta adentro Pimpão, o gato, correndo atrás de Mami, o rottweiler. Ambos circulavam freneticamente à volta da árvore quando… Pum! Caíram todos os enfeites… Splash! Todos os brinquedos ficaram estragados… Catrapus! A linda árvore estatelou-se no chão… Que confusão! Que desastre! Estaria tudo estragado?
De repente, os membros da família ouviram uma voz vinda do nada. Alguém rezingava:
– Ai, as minhas costas! Já estão velhas para reboliços! Que dor! – lamentava-se a árvore.
– O que é isto? De onde vem este som? – perguntou aflita a Carolina.
– Como o país anda, há de ser a árvore de Natal! – gracejou o Afonso.
– Nós vamos ver se a vizinha caiu! – exclamaram os pais em coro – Parece a voz da pobre senhora do andar de cima!
As crianças olhavam boquiabertas uma para a outra quando, subitamente, ouviram um chamamento:
– Psiu! Psiu! Psiu! Ei, aqui! Sou eu, a árvore de Natal. – declarou ela.
– O quê?! Será possível?! – interrogaram-se os dois irmãos com grande espanto.
– Eu sei que para vós isto deve ser estranho, mas eu preciso de ajuda. Já! – ordenou furiosa a árvore de Natal.
– Para quê? – perguntaram as crianças.
– Porque se não me montarem rapidamente não vão ter prendas no Natal! – replicou irritada a Natalícia (nome que as crianças deram à árvore).
Ao ouvirem isto, os irmãos, muito tristes, começaram a chorar copiosamente e quando uma única lágrima de Carolina caiu na Natalícia… Ah! A árvore de Natal pôs-se em pé… Oh! Todos os brinquedos se consertaram… Bravo! Todos os enfeites cintilavam na árvore…!
Ao reentrarem em casa, os pais de Carolina e Afonso nem se aperceberam do que se tinha passado, pois o ambiente era de harmonia e tranquilidade. Tudo estava no devido lugar!
Finalmente, as crianças iriam receber os tão desejados presentes, tudo graças à magia de Natal!
Anaísa, 5ºC